terça-feira, agosto 09, 2016

Marinha encontra partes de caça que desapareceu no mar de Saquarema

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Marinha confirmou, no fim da noite desta segunda-feira (8), que encontrou partes da aeronave que desapareceu no mar de Saquarema, Região dos Lagos do
Rio, no dia 26 de julho. Segundo a companhia, até o momento, dois pneus do trem de pouso do caça AF-1 Skyhawk foram localizados nas praias de Monte Alto, em Arraial do Cabo, e do Peró, em Cabo Frio, o que fez com que as buscas, que seguem sem interrupção, fossem intensificadas nessas regiões. O militar que pilotava o avião continua sem ser encontrado.
O desaparecimento do piloto e do caça AF-1 Skyhawk da Marinha aconteceu após um acidente durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. Duas aeronaves se chocaram no ar e uma conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio.
A Marinha afirma que o piloto que conseguiu escapar ileso viu a queda do caça AF-1 Skyhawk. A corporação abriu um Inquérito Policial Militar, que tem prazo para a apresentação de um parecer em até 60 dias após a abertura do processo, no dia 27.
Ex-militar opina sobre o caso
Para o especialista Alexandre Galante, ex-militar da Marinha e consultor em assuntos militares, defesa e acidentes aéreos, o caça pode ter se desintegrado ao se chocar contra a água, dificultando a localização das partes da aeronave. Alexandre, que também é piloto virtual (pilota simuladores), conversou com o G1 por telefone diretamente do Texas, no Estados Unidos, onde mora atualmente. Confira a reportagem completa.
Sinal da aeronave
A Marinha revelou no dia 2 de agosto que a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O órgão informou ainda que o caça não possuía equipamento GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), mas tinha dois equipamentos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto.
Os equipamentos estavam instalados no colete, com acionamento manual; e no assento ejetável, com acionamento automático durante a ejeção do assento. Entretanto, segundo a Marinha do Brasil, "até o presente momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".

Fonte: G1

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