Ainda em briga com Osorio Furlan Júnior, que investiu na contratação de Valdívia, em 2010, o Palmeiras avisou à Justiça de São Paulo que
O imbróglio que corre na 9ª Vara Cível da capital paulista é pela quantia de R$ 15 milhões.
No último dia 8 de julho, o juiz Rodrigo Galvão Medina pediu que tanto Palmeiras quanto Osorio indicassem se gostariam da marcação de uma audiência de conciliação, além de já terem que indicar eventuais provas para serem apresentadas em juízo.
Em resposta ao despacho, o departamento jurídico do time alviverde avisou: "não há que se falar em devolução de valores pelo Palmeiras, tampouco em inadimplemento perpetrado pelo clube, apto a ensejar a aplicação da multa pleiteada pelo autor".
Em outras palavras, o Palmeiras nem cogita ter que perder esse valor por causa da saída de Valdívia.
Dessa forma, a agremiação ainda deixou claro que quer o julgamento antecipado da ação, mas avisou que pode produzir provas e depoimentos para o caso de o juiz determinar a marcação de audiência para tentativa de conciliação.
A resposta do clube foi enviada ao tribunal na última sexta-feira.
Dias antes, em 12 de julho, Osorio voltou a atacar o Palmeiras, em despacho.
No documento, o empresário disse novamente que o clube deixou seu dinheiro "ir ao ralo" e reafirmou não ter sido procurado para acompanhar as tratativas de renovação contratual com Valdívia.
Também apontou que o presidente Paulo Nobre "propala pelos cantos do clube" que "não o admite por questão pessoal", sobre ter sido deixado de lado nas conversas que poderiam ter renovado o vínculo do chileno com o Palmeiras.
Anteriormente, Osorio, que também é conselheiro vitalício, já havia detonado o clube pelo caso, em petição. O empresário disse, entre outras coisas, que Alexandre Mattos "humilhou" Valdívia, apontou que se ofereceu a pagar o salário do jogador em caso de renovação, ironizou o salário de Dudu e insinuou que a ida do chileno aos Emirados Árabes está "mal-contada".
Furlan ajudou a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo - inimigo político de Nobre, que é apadrinhado por Mustafá, principal rival do economista nos bastidores palestrinos - a contratar o meia ao adquirir 36% de seus direitos econômicos, investindo R$ 6 milhões.
Em ação que corre na 9ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, o empresário cobra R$ 15 milhões por perdas e danos na negociação do meia Valdívia com o futebol árabe. E afirmou que se ofereceu até para pagar o salário do atleta para ele continuar no Palmeiras.
O Palmeiras não comenta as ações judiciais que correm em seu nome.
Fonte: ESPN
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