Um integrante da torcida Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, foi preso na manhã desta sexta-feira (1º), em uma operação da Polícia Civil, na Vila Nova Cachoeirinha, zona
Deivison Correia, 26, é acusado de ter participado do espancamento do presidente e do secretário da Gaviões da Fiel, organizada do Corinthians, que aconteceu há quase um mês.
Rodrigo Fonseca, o Diguinho, e Cristiano Morais, o Cris, foram pegos na saída de um supermercado na zona oeste da capital paulista, em uma emboscada.
Os dois tinham acabado de deixar uma reunião com o promotor de Justiça Paulo Castilho –outras torcidas também participaram do encontro—, que ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, vizinho ao centro de compras, onde tinham deixado o carro.
Quando entravam no estacionamento, um carro parou na avenida principal, três homens saíram do veículo encapuzados e com barras de ferro, segundo relatos de testemunhas, agrediram a dupla de corintianos.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso no dia seguinte ao episódio. Só quase quinze dias depois chegaram pistas importantes.
Ligações feitas para a central de atendimento da Polícia Militar, de pessoas que viram o momento do ataque aos integrantes da Gaviões, denunciaram a placa do carro do qual desceram os agressores.
Por registros em outras ocorrências, a PM identificou o veículo imediatamente como se fosse da mãe de Deivison Correia, preso nesta manhã. O carro também foi apreendido.
Segundo as informações levantadas pela investigação, Correia tem a função de ser o "responsável pela escolta" da Mancha Alvi Verde.
Em 2009, o torcedor chegou a ficar duas semanas preso, acusado de ter agredido o atacante Vagner Love, na época jogador do Palmeiras.
A polícia ainda diz que ele teve envolvimento na briga que aconteceu na avenida Inajar de Souza, em 2012, que acabou na morte de um integrante da uniformizada palmeirense, André Lezo.
Um dia antes da agressão à dupla da Gaviões acontecer, a Justiça recebeu membros das duas torcidas, no Fórum da Barra Funda, réus justamente desta confusão de 2012, da Inajar.
A polícia prendeu Correia em sua casa com um mandado em mãos, expedido pela Justiça no fim da tarde desta quinta-feira.
Os outros participantes da agressão não foram ainda identificados.
Fonte: Folha de São Paulo
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