segunda-feira, abril 11, 2016

Ex-senador Ney Maranhão morre aos 88 anos no Recife

Ney Maranhão (Foto: Vitor Tavares / G1)O ex-senador Ney Maranhão, 88 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (11), no Hospital Jayme da Fonte, nas Graças, no Recife, por volta das 9h30 . A
notícia foi confirmada por Eduardo Maranhão, neto do político. Ele estava com câncer.
O corpo de Ney Maranhão será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco e cremado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O horário do velório ainda está definido. O corpo dele ainda permanece no hospital.
Ney Maranhão foi prefeito de Moreno (Região Metropolitana), deputado federal por quatro legislaturas e senador da República de 1988 a 1995.
Também ocupou cargo de assessor especial do ex-presidente Fernando Collor de Melo e e foi Presidente da Câmara de Comércio Brasil/China Mercosul Pacífico.
Maranhão ficou famoso durante um período muito conturbado da recente história política do Brasil: o impeachment do ex-presidente Color de Mello. Com seu terno de linho e suas sandálias de couro inseparáveis, ele ficou conhecido por integrar a tropa de choque colorida. Foi um dos três senadores que votaram contra o impedimento do ex-chefe do Executivo nacional.
Era chamado de "Senador Boiadeiro' e ganhou fama nacional pela defesa das relações entre o Brasil e a China.
Frasista e contador de histórias, Maranhão adorava os causos do interior de “antigamente”. E do folclore envolvendo as velhas figuras do passado, como do pai, Constâncio Maranhão.
Ney costumava dizer o que o pai não gostava de cachorros. Por isso, anda com uma onça. Colocava o bicho no banco do carro e saía.
Do pai, Ney também fazia questão de lembrar os conselhos. Dizia que Constâncio o ensinou a ter palavra, ser grato e não adular macho. Ressaltava, sempre com bom humor,  os dois mais polêmicos. 'Quando conselho não resolve, cacete funciona. Quando cacete não resolve, o 38 funciona.'
Repercussão
pelas redes sociais, os políticos manifestaram apoio aos familiares do ex-senador. O primeiro foi Adilson Gomes Filho, prefeito de Moreno. "Nossos sentimentos à familia e aos amigos", escreveu.

Fonte: G1

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