sábado, abril 23, 2016

Conselheiro tutelar de Londrina é preso por suspeita de abuso sexual

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Um conselheiro tutelar de Londrina, no norte do Paraná, está preso por ser suspeito de tentar abusar sexualmente de uma adolescente
de 16 anos. A jovem procurou o Conselho para pedir ajuda, e fez imagens do assédio.
José Cesar Ramalho foi preso preventivamente por ordem judicial. Ele era presidente do Conselho Tutelar da região central do município. De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o conselheiro teria assediado a adolescente em troca de dinheiro. Ela havia buscado atendimento na sede do Conselho Tutelar, onde o suspeito trabalhava, e gravou o abuso. As imagens foram entregues ao Conselho que repassou as imagens a promotoria.
“Inicialmente esse conselheiro se mostrou muito prestativo, amigo, confiável, mas no decorrer do atendimento a menina percebeu que ele ficou pegajoso, a intenção dele começou a mudar, ele começou a querer sair com ela. Ele começou a abordar a questão para o lado sexual”, explica a promotora Aletéia de Andrada.
O conselheiro José César Ramalho estava no segundo mandato como conselheiro tutelar. Além de preso, foi afastado do cargo sem remuneração. Ele também é suspeito em outro caso.
De acordo com o MP-PR, ele teria pago uma adolescente de 16 anos para que ela o indicasse uma garota de programa. A promotora da Infância e da Juventude acredita que podem haver outras vítimas.
“Da mesma forma que aconteceu outras vezes, que essas meninas procurem o Ministério Público da Infância e Juventude para relatar o caso que nós vamos investigar os fatos”, pontua a promotora.
A vice-presidente do Conselho Tutelar da região central de Londrina, Jaqueline Hipólito, não quis falar sobre o assunto, mas reforçou que o conselho colaborou na investigação.
O advogado de Ramalho, Matheus Ramos Sorgi Macedo entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva do cliente. Não há prazo para que o pedido seja analisado, já que nesta sexta-feira (22) também é feriado no judiciário.

Fonte: G1

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