terça-feira, março 29, 2016

Natal investiga primeiros casos suspeitos de H1N1 em 2016

Companha de vacinação começa em abril (Foto: Alberto Leandro)A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) investiga se nove casos de síndrome respiratória aguda grave, notificadas em Natal, foram causados pelo vírus Influenza A, ou
subtipo H1N1. Se confirmados, serão os primeiros casos de H1N1 registrados na capital potiguar no ano de 2016.

De acordo com a Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS, não há motivos para alarde ou mesmo para antecipação da campanha de vacinação, programada para começar no dia 30 de abril.

Em São Paulo, a incidência crescente de casos provocou uma procura por vacinas contra a doença. Sobre o caso paulista, Juliana chama atenção para o fato de que não há uma antecipação da aplicação das vacinas em razão de uma campanha nacional sistemática ou mesmo do estado, mas sim a imunização com o uso de vacinas remanescentes do estoque de 2015.

“A população pode ficar tranquila, pois está tudo ocorrendo dentro do esperado. A orientação é apenas apra que as pessoas fiquem atentas ao calendário de vacinação que será divulgado em breve, com a distribuição das vacinas em toda a rede pública de saúde”, disse.

RN

Quanto ao número de casos notificados ou mesmo confirmados no Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que irá divulgar os números referentes ao estado apenas na quinta-feira durante uma coletiva de imprensa – e evitou adiantar qualquer dado sobre notificações da doença.

Influenza

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que afeta o sistema respiratório e pode levar a complicações graves e até mesmo a morte, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção – crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz. A principal forma de prevenção é a vacinação.

Fonte: Portal Noar

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