segunda-feira, março 28, 2016

Após goleada, Fernando Prass exige comprometimento dos jogadores do Palmeiras

PRESIDENTE PRUDENTE, SP - 27.03.2016: ÁGUA SANTA X PALMEIRAS - O jogador Regis, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Pedro, do EC Água Santa, durante partida válida pela décima segunda rodada, do Campeonato Paulista, Série A1, no Paulo Constantino (Prudentão). (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)Líder do Palmeiras, Fernando Prass sabe que a goleada sofrida para o Água Santa por 4 a 1 no domingo, em Presidente Prudente, no Campeonato Paulista terá um forte
impacto no elenco. Diante desse cenário de crise, o goleiro exige comprometimento dos companheiros. “(A derrota) tira a confiança e a tranquilidade. Temos de juntar quem acredita, quem não acredita tem de sair do barco”, afirma.

Para ele, o grupo deve agora concentrar seus esforços no trabalho. “A gente tem repetido os erros. Temos de trabalhar, não tem o que fazer, e dar a volta por cima”. O zagueiro Edu Dracena segue a mesma linha de raciocínio de Fernando Prass. “A gente tem de se unir, tem de trabalhar mais ainda para sair o mais rápido possível dessa situação.”

Capitão da equipe neste domingo, Dracena nega estar envergonhado pela goleada sofrida. “Não sinto vergonha, sinto tristeza. Vergonha é uma palavra forte”, diz. O jogador admite que a defesa do Palmeiras tem falhado constantemente – foram nove gols sofridos nos últimos quatro tropeços – e enfatiza a necessidade de organizar o setor.

“Um clube como o Palmeiras não pode tomar tanto gol quanto a gente está tomando. É uma dificuldade muito grande para fazer, mas para tomar parece que é fácil”. No entanto, Dracena não poderá ajudar a equipe nessa empreitada. Ele levou o terceiro cartão amarelo e está fora do confronto com o Rio Claro, na quinta-feira, às 20h30, no Pacaembu.

O zagueiro reconhece o peso que o Palmeiras tem sentido pelos últimos resultados. “Parece que estamos correndo na subida, com 100 quilos nas costas. Temos de melhorar. Não temos de lamentar, vamos tirar o Palmeiras dessa situação”, promete. Para ele, a queda na autoestima dos jogadores tem atrapalhado o desempenho do elenco. “Psicológico é tudo no futebol, e a palavra é confiança. Quando você não tem a confiança de fazer as jogadas, acaba dificultando cada vez mais. Isso atrapalha nossa equipe a sair com as vitórias.”

Fonte: Estadão

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