A crise no programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida no Rio Grande do Norte está sendo discutida nesta terça-feira (26) em reunião da Câmara
Diretores do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado (Sinduscon/RN) estão presentes no encontro e apresentaram a situação do programa federal do RN. O presidente da entidade, Arnaldo Gaspar Júnior, comentou que os representantes estão em Brasília e trarão informações em nível nacional a serem replicadas nos sindicatos da construção civil de todo o país.
“A situação complicada do Minha Casa, Minha Vida é um assunto exclusivo da reunião do CBIC. Outros estados enfrentam a mesma situação das empresas potiguares e algumas empresas já quebraram”, relatou Arnaldo Gaspar Junior.
As construtoras potiguares de médio porte são responsáveis pela construção de quatro mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em municípios do Rio Grande do Norte, como Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Mossoró.
Relembre a crise
A situação delicada do Minha Casa, Minha Vida iniciou com a falta de pagamento do Governo Federal às empresas responsáveis em tocar a obra, uma dívida orçada em R$ 15 milhões. Como consequência, mais de quatro mil funcionários de seis construtoras envolvidas serão demitidos.
O presidente do Sinduscon/RN intermediou as negociações com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que se comprometeu em pagar 50% do valor e tentaria pagar o restante logo em seguida. Porém, mesmo com o primeiro repasse feito, novas faturas foram vencidas, voltando à mesma quantia.
O governador Robinson Faria esteve em Brasília no último dia 13 de maio e se reuniu com Kassab, que informou que a situação poderá ser regularizada, mas não estipulou um prazo.
Fonte: Portal Noar
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