quarta-feira, abril 29, 2015

Renan cobra de Dilma posição a respeito de projeto da terceirização

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou nesta quarta-feira (29) da presidente Dilma Rousseff uma posição a respeito do projeto da terceirização
que tramita no Congresso.
O projeto regulamenta a terceirização nas empresas e permite que terceirizados sejam contratados para trabalhar em postos relacionados à atividade-fim (atividade principal) e não somente para as atividades-meio (limpeza e segurança, por exemplo), como atualmente. Renan Calheiros é contra a terceirização nas atividades-fim.
Na noite desta terça-feira, em São Bernardo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista a jornalistas que "tranquilamente" Dilma vetará o projeto. A presidente ainda não se manifestou a respeito. O G1 questionou a assessoria da Presidência sobre o assunto e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Nesta quarta, Renan Calheiros foi indagado a respeito da declaração de Lula e disse que a presidente precisa dizer "claramente" o que pensa sobre o projeto, apoiado por empresários, por parte das centrais sindicais e rejeitado por outra parcela dos sindicalistas e pelo PT, partido de Dilma.
"Esse desfecho é de longo prazo, se vai vetar ou sancionar. Eu acho que o que se quer neste momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar", afirmou Renan Calheiros.
Na última segunda-feira, após visita a áreas atingidas por tornado em Santa Catarina, Dilma afirmou que os contratos de terceirizados precisam ser regulamentados. Ela afirmou que o projeto em tramitação no Congresso não pode reduzir direitos dos trabalhadores ou resultar no não pagamento de impostos pelas empresas.
Dilma criticou o que chamou de "pejotização" que, para ela, resultará em transformar os funcionários das empresas em pessoa jurídica. "E, com isso, [a empresa] não ter de pagar impostos, as contribuições previdenciárias", declarou.

Fonte: G1

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