sábado, março 14, 2015

Manifestantes fazem ato no Centro do Rio em favor da Petrobras

Cinelândia cheia na manifestação em defesa da Petrobras (Foto: daniel silveira/g1)Militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Frente Única dos Petroleiros (FUP) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), junto com
estudantes e outros trabalhadores, fizeram um protesto em defesa da Petrobras, no Centro do Rio, a partir da tarde até a noite desta sexta-feira (13). O ato, que começou e terminou pacificamente na Cinelândia, teve um abraço simbólico na sede da empresa, na Avenida Chile (veja como foi a cobertura dos protestos pelo Brasil).
A manifestação, que aconteceu também em outros 18 estados, teve entre 1 mil e 1,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, que escalou 400 PMs para a segurança do protesto. A CUT estima que cerca de 5 mil pessoas participaram do ato.
Segundo os organizadores, o ato foi em defesa da Petrobras, da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da reforma política e da presidente Dilma Rousseff. Os garis, em greve desde a 0h deste sexta, também se uniram ao protesto.

Manifestantes fazem ato em defesa da presidente Dilma Rousseff e da Petrobras em frente à sede da empresa no Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)Manifestantes fazem ato em defesa da presidente Dilma e da Petrobras (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

No início do protesto, militantes da CUT e da FUP distribuíram água aos manifestantes, devido ao forte calor. A chuva caiu no início da noite, mas não esfriou a pessaeta. Após o ato ser dispersado, por volta das 18h30, um DJ começou a tocar na Cinelândia, para os poucos que permaneceram.
Reivindicações
O líder do Movimento dos Sem Terra João Pedro Stédile, que participou da concentração, se disse feliz com o que chamou de "jornada cívica em todo o país".
"Quero pedir ao secretário de Segurança que proteja os ativistas, porque o que a direita está tentando fazer conosco é uma tentativa de homicídio", declarou.

Paulo Marcelino, que veio do norte do Paraná especialmente para o ato na Cinelândia (Foto: Henrique Coelho / G1)Paulo Marcelino, que veiodo Paraná para o ato na
Cinelândia (Foto: Henrique Coelho / G1)
O presidente da Comissão da Verdade no Rio de Janeiro, Wadih Damous também apoiou o protesto.

"Vim aqui como cidadão. Estamos em um momento de intolerância política, de ódio, de não se respeitar o resultado nas urnas que tenta abreviar o mandato presidencial. Temos que ir para as ruas. Tentar barrar qualquer tentativa golpista", disse.
Paulo Marcelino saiu do Norte do Paraná especialmente para o protesto na Cinelândia. Ele rejeitava a hipótese de impeachment da presidente Dilma.
"O PT, por mais que tenha joio dentro do trigo, é o único que trabalha realmente para o trabalhador, e Dilma pensa no trabalhador. Na minha infância, eu lembro que a fome era demais", disse.
Os manifestantes caminharam pela Rua 13 de Maio até a sede da petrobras, a poucos metros dali, onde deram um abraço simbólico e cantaram o Hino Nacional. Em seguida, gritaram "Viva Dilma" e grande parte voltou para a Cinelândia. Outros continuaram no local.


Fonte: G1

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