quarta-feira, janeiro 14, 2015

Corpo de jovem brasileiro encontrado morto no México é cremado

Dealberto Jorge da Silva (esq.), que foi encontrado morto no México, no domingo, e seu irmão e sócio, FernandoO catarinense Dealberto Jorge da Silva Júnior, 35, encontrado morto no domingo (11) na região de
Cancún, foi cremado no México.

O Consulado-Geral do Brasil no México informou que o procedimento foi adotado a pedido da família, mas não revelou o dia nem o local exato da cremação.

Fernando Luís da Silva, 33, irmão da vítima, que chegou a ser considerado desaparecido, prestou depoimento à polícia nesta terça-feira (13).

Ele estava acompanhado de um advogado contratado por parentes no Brasil, ainda de acordo com o consulado e familiares. Fernando Silva deve voltar ao Brasil no domingo (18).

As circunstâncias da morte de Dealberto ainda não foram esclarecidas. A vítima caiu de uma altura de dez metros.

Inicialmente, os parentes acreditaram que se tratava de um sequestro, baseados em uma gravação de celular em que Dealberto dizia que estava "para ser sequestrado" por uma russa ligada ao crime organizado. Depois, descartaram essa hipótese.

Segundo sites locais, a polícia mexicana acredita que se trata de um acidente, porque não havia sinais de violência no local e porque testemunhas teriam visto o catarinense no parapeito do terceiro andar de um prédio pouco antes de cair.

Os irmãos, que são de Jaraguá do Sul (a 182 km de Florianópolis), chegaram a Playa del Carmen, próximo a Cancún, no último dia 2 para um casamento.

O advogado Juliano Girolla, primo deles, disse que o irmão da vítima ainda está muito abalado com a morte.

A mulher russa citada na gravação de celular do brasileiro antes de ele morrer é Ekaterina Valiseva, 35, segundo reportagem da revista "Veja".

A russa disse à revista que ela e os dois irmãos passaram a tarde e a noite de sexta-feira (9) consumindo ecstasy e álcool em uma festa de música eletrônica, e na madrugada foram ao hotel onde os catarinenses se hospedavam. Ekaterina afirma desconhecer o motivo de a vítima ter se sentido ameaçado por ela, de acordo com a revista. 

Fonte: Folha de São Paulo

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