terça-feira, dezembro 23, 2014

Artesãos potiguares faturam R$ 20 mil com vendas na Casa Cor

Espaço foi adornado com artesanato de tipologias regionais (Foto: Moraes Neto/Agência Sebrae)Uma das maiores mostras de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, a Casa Cor, também trouxe repercussões positivas para o setor de produção
associada ao turismo do Rio Grande do Norte. Com a montagem da loja conceito Brasil Original na segunda edição potiguar da mostra, o Sebrae no Rio Grande do Norte provou que a tríade decoração, arquitetura e design também pode estar associada a trabalhos manufaturados e abrir novos mercados para o artesanato. Ao todo, a loja totalmente dedicada aos artesãoschegou a comercializou mais de 1,2 mil peças, ultrapassando R$20 mil em vendas.

A Casa Cor foi realizada entre os dias 17 de outubro e 30 de novembro, no América, em Natal, e expôs em um dos 40 ambientes projetados por arquitetos locais a arte manufaturada de 16 Microempreendedores Individuais (MEI) e cinco associações de grupos produtores do Rio Grande do Norte.

Uma das artesãs que teve seu trabalho exposto foi Rosa Márcia Peluci, que trabalha com crochê há quatro anos e se formalizou há apenas um ano. “Vendi cerca de 1500 sousplat (suplás) de crochê e os clientes até hoje estão me procurando. Os frutos continuam e agora estou me planejando para apresentar novos produtos nos próximos eventos”.

A ideia de produzir sousplats veio da consultoria que o Sebrae no Rio Grande do Norte promove em projeto dedicado ao artesanato. Como explica a gerente da Unidade de Comércio e Serviços do Sebrae-RN, Sandra Martins, com a realização de eventos, é possível checar se os produtos estão sendo bem aceitos no mercado ou se precisam ser reformulados. “Com a realização da Casa Cor, muitos expositores já passaram a ter visão de negócios, cumprindo prazos e reposicionando seus produtos de acordo com a demanda do mercado”.

O ambiente foi projetado pelas arquitetas Larissa Giffoni e Natália Medeiros aliando conceitos de sustentabilidade e tipologias como cerâmica, bordados, rendas, bonecas de pano, palhas, fibra de carnaúba, plantas típicas da região, barro, areia, papel machê, fotografia e artes plásticas. Os produtos foram comercializados com valores numa média entre 5 e 200 reais.

Fonte: Portal Noar/Sebrae

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