sexta-feira, outubro 17, 2014

Suspeita de matar e enterrar patroa é internada após surto: 'Queria a cabeça'

Empregada foi presa pela polícia nesta quinta-feira (9) (Foto: Mariane Rossi/G1)A mulher suspeita de participar da morte da patroa e enterrar o corpo no quarto da casa onde trabalhava em Itanhaém, no litoral de São Paulo, deu entrada no Hospital Municipal de São Vicente (antigo Crei) nesta quarta-feira (15)
apresentando um quadro de surto psicótico. Ela chegou à unidade escoltada pela Polícia Civil e permanece internada, sem alterações no quadro clínico.

A diarista Lucila Barros Bezerra, de 47 anos, foi detida no dia 9 de outubro dentro da própria casa, em Itanhaém. Ela estava presa na Cadeia Feminina de São Vicente há menos de uma semana e deu entrada no Hospital Municipal por volta das 21h de quarta-feira. De acordo com uma testemunha que estava no local e não quer ser identificada, a paciente chegou acompanhada por vários policiais e gritando muito. “Ela falava que tinha matado mesmo a patroa e que queria a cabeça dela. Todo mundo parou para ver”, conta.

A paciente foi encaminhada para o Setor de Psiquiatria da unidade, onde permaneceu por algumas horas até ser transferida para um quarto, no terceiro andar. A mesma testemunha relata que, ao ser colocada na cama, Lucila se jogou e precisou ser amarrada em uma maca rebaixada ao nível do solo. Ela também foi sedada.

Buraco foi cavado pela polícia (Foto: Divulgação / Polícia Militar)Buraco na casa da aposentada foi cavado
pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Fora do quarto, dois policiais fazem a escolta da paciente, que permanece internada. Ela não recebeu visitas desde que deu entrada no hospital. Segundo nota enviada pela Secretaria de Saúde de São Vicente, o estado de saúde dela é estável, sem risco de morte. Ainda não há previsão de alta.

O caso
O corpo de uma aposentada foi encontrado em Itanhaém enterrado em um quarto da própria casa, no bairro Jardim Belas Artes, na noite do dia 7 de outubro, dois meses após ter desaparecido. Terezinha Barbosa, de 57 anos, era ex-funcionária do Banco do Brasil e estava sumida desde o começo de agosto. Sua única filha mora em São Paulo e vinha poucas vezes à região. Foi ela quem registrou um Boletim de Ocorrência um mês depois de não conseguir falar com a mãe.

A empregada doméstica de Terezinha, a diarista Lucila Barros Bezerra, confessou à polícia que enterrou a patroa e que participou do crime. Ela e o ex-namorado da vítima tiveram a prisão preventiva decretada e foram detidos na manhã do dia 9. Segundo a polícia, os depoimentos prestados pela empregada doméstica foram desencontrados e ela não conseguiu responder algumas perguntas sobre o crime. Já em relação ao ex-namorado, Lucila disse que o rapaz já teria ameçado e agredido a aposentada algumas vezes.

Hospital Municipal de São Vicente, antigo CREI (Foto: Reprodução / TV Tribuna)

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!