Nove anos depois de serem apreendidos em duas grandes operações, 33.400 produtos, divididos entre CDs e DVDs, foram destruídos pela Polícia Civil nesta
“Esse material ficou todo esse tempo guardado em uma sala na Delegacia de Defraudações. Com isso nós não conseguimos fazer nenhuma outra grande operação, já que não tínhamos espaço para colocar os produtos. Além disso, também não tínhamos contingentes para fazer essas operações”, frisou. De acordo com Xavier, a “culpa” dessa situação foi da Justiça, que demorou todo esse tempo para autorizar a destruição desses produtos.
“Quando fazemos alguma apreensão, esses produtos vão para a perícia. Depois da perícia eles ficam com a justiça, que deveria ter tirado esses produtos lá da delegacia até que o processo terminasse e eles fossem destruídos. Porém, isso não aconteceu. Os produtos ficaram na delegacia durante todo esse tempo e apenas esta semana a Justiça autorizou a destruição. Foi tanto tempo para fazer isso que até mesmo as pessoas que estavam com a mercadoria não foram presas, pois o crime já prescreveu”. “Agora vamos começar a fazer novas operações. Já temos algumas situações em andamento e vamos prosseguir com as investigações”, finalizou o chefe de investigação.
Quem fica “satisfeito” com a volta das investigações e consequentemente com a apreensão de mais produtos é a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do RN (Coocamar). “No caso dos CDs e DVDs, por exemplo, nós pegamos as capas e levamos para a reciclagem. Já temos essa parceria com a Polícia há algum tempo e vem dando certo. Tanto que a nossa cooperativa também ajuda na hora de trazer esse material, já que a polícia não tem os veículos necessários”.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal JH
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!