quarta-feira, maio 14, 2014

Autoridades sul-coreanas temem colapso de balsa que naufragou

Equipes de busca procuram passageiros desaparecidos após o naufrágio de uma balsa na Coreia do Sul (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)As autoridades da Coreia do Sul alertaram nesta quarta-feira (13) – na data local – sobre o possível colapso do interior da embarcação Sewol, balsa que naufragou no dia
16 de abril e deixou mais de 300 mortos. Segundo as autoridades, 276 corpos foram resgatados e 28 ainda estão desaparecidos.
O naufrágio está prestes a completar um mês e as equipes de resgate consideram que existe o risco de que as paredes da balsa se rompam devido à alta pressão, informou a agência 'Yonhap' nesta quarta. No entanto, as autoridades decidiram não cancelar as operações de busca.
Os mergulhadores da Marinha e da Guarda Costeira, e também alguns particulares, pretendem realizar uma nova busca no interior do navio nesta quarta, mas porta-vozes das autoridades locais alertaram sobre a possibilidade do fortalecimento das correntes ao longo do dia, o que pode dificultar as operações.

Um novo corpo foi retirado do interior do Sewol nesta terça, o que situa o número de mortes confirmadas em 276 e o de desaparecidos em 28.
O governo sul-coreano explicou que não tentará retirar o navio da água sem a aprovação dos familiares das vítimas, pois a movimentação do navio com guindastes poderia fazer com que alguns corpos fossem arrastados pela corrente.

O Sewol, uma balsa de 6,8 mil toneladas que fazia a rota entre Incheon (ao oeste de Seul) e a ilha meridional de Jeju, afundou no Mar Amarelo com 476 pessoas a bordo, das quais apenas 174, entre elas o capitão e grande parte da tripulação, puderam ser resgatadas.
Além disso, estavam na balsa 325 estudantes de 16 e 17 anos de um instituto de ensino médio da cidade de Assam (a 30 quilômetros ao sul da capital sul-coreana) que faziam uma viagem escolar.
A tragédia comoveu a sociedade da Coreia do Sul, onde o gerenciamento do desastre por parte do governo foi duramente criticado, o que acabou provocando a renúncia do primeiro-ministro, Chung Hong-won.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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