sexta-feira, março 07, 2014

Polícia quer mais 1 mês para apurar morte de lutador de MMA em Natal

Lutador de MMA Luiz de França e o tenente da PM Iranildo Félix (Foto: Arquivo Pessoal e Heloísa Guimarães/ Inter TV Cabugi)O delegado responsável pelo inquérito que apura o assassinato do professor de musculação e
lutador de MMA Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, morto a tiros no dia 10 de fevereiro na zona Sul de Natal, revelou ao G1 que precisa de mais tempo para concluir as investigações. Sílvio Fernando, titular da 11ª DP, afirmou que na próxima segunda-feira, quando o crime completa um mês, vai encaminhar à Justiça um pedido de prorrogação do inquérito por mais 30 dias. “A comissão que foi criada para me auxiliar vai precisar deste tempo para analisar todo o processo, ler todos os depoimentos, estudar o caso”, explicou.
Quanto ao tenente da Polícia Militar Iranildo Félix, apontado até o momento como único suspeito de participação no crime, o delegado respondeu que ainda não há elementos suficientes para indiciá-lo. “Estamos trabalhando. Esperamos que a Justiça nos conceda este tempo, pois vai ser importante para darmos consistência às suspeitas”, declarou. O oficial está afastado das funções há quase um ano por apresentar problemas de saúde e nega qualquer envolvimento no homicídio.
Comissão
A Delegacia Geral de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Degepol) designou mais dois delegados para auxiliarem nas investigações do assassinato. Além do titular da 11ª Delegacia de Polícia, Sílvio Fernando, e do delegado Lenivaldo Pimentel, do setor de Inteligência, os delegados Márcio Lemos e Danielle Filgueira compõem a comissão.
De acordo com o delegado geral, Ricardo Sérgio Oliveira, os dois novos delegados vão dar apoio com a as estruturas das delegacias em que estão lotados; Daniella com a Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deicor) e Márcio com a Delegacia de Narcóticos (Denarc). “Eles vão dar esse subsídio para que consigamos acelerar as investigações”, acrescentou Ricardo Sérgio. Na portaria, publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial do Estado, o delegado geral diz que a designação dos dois bacharéis se justifica pelo “interesse público” pelo caso e por sua “repercussão social”.

Reprodução Cidade News Itaú

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