segunda-feira, outubro 28, 2013

Na Paraíba, professores prevêem seca e terremoto

Os professores da UFPB Hugo Cavalcante, do Centro de Informática (CI), e Marcos Oriá, do Centro de Ciências Exatas e da
Natureza (CCEN), desenvolveram um sistema capaz de prever e evitar grandes catástrofes e eventos extremos como terremotos, secas, enchentes e até crises no mercado financeiro. A Physical Review Letters, revista científica da Sociedade Americana de Física, considerada a mais importante da área, vai publicar na edição deste mês um artigo dos professores, no qual apresentam os mais recentes resultados desta pesquisa. Segundo Marcos Oriá, o artigo sairá com o selo de indicação do editor, conferido quando o assunto é considerado importante para toda a sociedade.

Os chamados eventos extremos eram considerados impossíveis de prever, devido à complexidade e grande quantidade de variáveis envolvidas. Com a pesquisa, os professores conseguiram provar, que apesar de difícil, a previsibilidade é possível, através do mapeamento de fatores que desencadeiam o evento. Com o modelo se poderia afirmar, por exemplo, quando os fatores apontam para a ocorrência de uma grande seca no sertão.

A precisão do modelo é de aproximadamente 99%. “Em torno de 1% de nossas previsões foram de falsos positivos, ou seja, prevemos um evento que não chegou realmente a acontecer. Falso negativo nunca tivemos, nunca deixamos de prever algo e fomos pegos de surpresa”, contou Hugo. “Conseguimos prever 100% dos eventos extremos, mas nem tudo que prevemos realmente acontece”, completou o professor Marcos. A quantidade de falsos positivos, no entanto, é bem pequena.

Reprodução Cidade News Itaú

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