segunda-feira, setembro 30, 2013

Em tentativa de fuga, preso cai do 5º andar de hospital, em Goiânia

Um homem de 35 anos caiu do 5º andar do prédio do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), na madrugada de domingo (29). Segundo a Polícia Civil, ele tentava fugir da carceragem da unidade de saúde, onde estava detido. O paciente amarrou lençóis para improvisar uma corda, que arrebentou e caiu quando ele tentava descer. Imagens feitas com um celular mostram o homem deitado no chão recebendo atendimento após a queda

De acordo com a polícia, o homem está no hospital desde o último dia 15, quando foi baleado na perna durante uma perseguição policial. A Polícia Civil não informou o motivo da perseguição. Após ter sido detido, ele estava em tratamento no Hugo sob escolta policial.
Segundo investigadores da Agência Prisional, o preso quebrou o gesso do banheiro do último andar e tentou fugir por um vão no telhado. Com a queda, ele quebrou o quadril e teve fratura exposta nos dois pés. Após passar por uma cirurgia, está agora sob observação.
Questionada sobre como o preso teria conseguido burlar a segurança, a direção do hospital afirmou que a vigilância da enfermaria é de responsabilidade da Agência Prisional, mas admite a necessidade em reforçar a segurança do local. “É necessário que se reforce a segurança e se tome todas as medidas e todas as precauções para que isso não aconteça”, afirma o diretor do Hugo, Ciro de Castro.
A Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus-GO) afirma que os presos são vigiados 24 horas por dia.Uma sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias da tentativa de fuga.

Fuga
Esta não é o primeiro caso de fuga registrado no hospital neste ano. Em agosto, um jovem suspeito de roubo, de 18 anos, conseguiu fugir do local em uma cadeira de rodas, segundo a polícia. Ele aguardava na emergência da unidade para que uma bala, alojada em suas costas, fosse retirada. Imagens feitas por câmeras de segurança mostram o momento em que um jovem foge da unidade.
Após ser recapturado, ele afirmou que fugiu por considerar que não estava recebendo um bom atendimento. “Não  estava tendo o tratamento que eu esperava ter. O povo deixava eu jogado lá. Até para eu fazer minhas necessidades, estava difícil. Aí eu grilei”, disse.

Reprodução Cidade News Itaú

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