sexta-feira, abril 05, 2013

Valcke critica organização de cidades-sede e dá ultimato à Copa do Mundo


Jérôme Valcke (e), e o ex-atacante Ronaldo, membro do COL da Copa 2014, posam para fotos no Mineirão

Em comunicado emitido no site da Fifa nesta sexta-feira, o secretário geral da entidade, Jérôme Valcke, elogiou as cidades-sede da Copa das Confederações, mas criticou quanto sua organização, afirmando que "não estará 100%", já que os prazos programados caíram de seis para dois meses.

Valcke deu também um ultimato para as cidades que receberão a Copa do Mundo de 2014, reiterando que 'isso será impossível para a Copa, já que o prazo para a entrega dos estádios permanece firme para dezembro de 2013'.

Com três estádios já entregues para o evento que começa em junho de 2013, o Brasil ainda "deve" os estádios de Recife (para 14 de Abril), Brasília (21 de abril) e o Maracanã, no Rio de Janeiro (27 de Abril). A abertura da Copa das Confederações será no dia 15 de junho, em Brasília.

"O feedback que recebi das reuniões operacionais do governo com o Comitê Organizador Local – em cada uma das seis cidades-sede - foi positivo. A Copa das Confederações será um torneio fantástico, mas todas as operações organizacionais não estão 100%. É impossível esperar que isso aconteça com o tempo de preparação reduzido – na maioria dos casos, em menos de dois meses – ao invés dos seis programados", discursou Valcke.

"Organizar uma Copa do Mundo é um trabalho infinitamente mais complexo e exigente do que o da Copa das Confederações, que tem apenas 25% do número de partidas. A escala e a magnitude da Copa do Mundo requer um mínimo de seis meses do enquadramento operacional", continuou o secretário geral da Fifa.

Nesta sexta-feira está sendo inaugurado o terceiro estádio para a Copa das Confederações, a Arena Fonte Nova.

Esta foi a primeira crítica de Jérôme Valcke desde a fatídica declaração de que o "Brasil precisava levar um chute no traseiro e entregar essa Copa do Mundo", dada em março de 2012. Desde então, o secretário amenizou suas palavras e cobranças quanto ao andamento das obras para o Mundial de 2014, mas agora voltou a pressionar o país-sede.

Reprodução Cidade News Itaú

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