Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Vara Criminal e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) visitaram a Penitenciária Agrícola Mário Negócio na manhã desta quinta-feira, 4, e ficaram horrorizados com a situação do presídio que foi agravada depois da rebelião de quarta-feira, 3, que envolveu 140 presos de duas alas do Pavilhão 3, o mais perigoso do complexo.
Na comitiva da Justiça, conduzida pelo juiz da 1ª vara Criminal de Mossoró, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, estavam o juiz do TJ/DF, Renato Magalhães Marques, convocado pelo CNJ, e o juiz corregedor auxiliar do TJ/RN Diego Cabral. Além do estrago deixado pelos detentos, eles foram ver o que foi feito pela melhoria da unidade desde a última inspeção realizada pelo Conselho Nacional em 2010.
Para o representante do CNJ, basicamente tudo continua do mesmo jeito de 2010, mesmo o relatório realizado à época, tendo recomendado uma reforma imediata. “A situação é ainda mais crítica”, disse o juiz Renato Magalhães. De acordo com ele, o sistema prisional do Rio Grande do Norte é uma dos piores da região Nordeste. “Em 2010 já era uma das mais sérias, agora estamos vendo que parece que está pior”, acrescentou. O Juiz Vagnos Kelly reforçou que o cenário de Natal é tão grave quanto o de Mossoró.
Reprodução Cidade News Itaú
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