quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Delegado ouve mulher de espanhol assassinado em Natal



O delegado Graciliano Lordão(FOTO), que preside o inquérito policial que apura a morte do espanhol Francisco Angel Moreno Matellano, de 60 anos, encontrado morto dentro de seu apartamento no último sábado em Natal, ouviu nesta terça-feira a companheira da vítima Eliane Caetano, que foi que encontrou o marido morto. Ela foi a quarta pessoa ouvida pelo delegado desde a última segunda. Contudo, a linha de investigação ainda não está traçada. "Ainda temos poucas informações", disse Lordão.

Eliane foi ouvida hoje por Lordão, titular do 15º Distrito Policial. "Ela demonstrou nervosismo em alguns momentos da conversa. Ainda estamos colhendo dados e tentando formalizar como eram os hábitos da vítima. Nesta hora, tudo tem que ser checado, pois muitas informações chegam até nós", disse o delegado. Nesta fase da apuração, o delegado está ouvindo pessoas próximas ao espanhol.

Lordão revelou também que hoje foi feita uma nova perícia no apartamento 06 do Residencial Portonovo, em Ponta Negra, onde Angel foi encontrado morto. "Foi uma perícia complementar no prédio. Verificamos hoje alguns detalhes que passaram despercebidos na primeira perícia", afirmou. "Contudo, não podemos revelar nada para não atrapalhar as investigações", completou.

Indagado se Eliane seria uma das suspeitas, Graciliano foi enfático. "Todos são suspeitos". O depoimento da esposa do espanhol durou pelo menos 2h. Segundo Lordão, a expectativa é de que ela seja ouvida novamente ainda hoje. "É um depoimento rico em detalhes, que serão cruciais para as investigações", explicou o delegado.

O crime

O espanhol Francisco Angel Moreno Matellano foi encontrado morto no apartamento 06 do Residencial Portonovo, em Ponta Negra. A companheira da vítima, Eliane Caetano, sentiu falta do marido e ao procurá-lo o acabou o encontrando deitado no banheiro envolto a muito sangue e com uma marca no pescoço possivelmente provocada por uma facada. Lordão acredita que o homicida é uma pessoa próxima da vítima, uma vez que a porta do apartamento não foi arrombada.

Reprodução Cidade News Itaú

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