sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Defesa não sabe se paulista indiciado por assassinato no RN se entregará



Empresário Alexandre Furtado Paes mantém mensagem de luto em seu perfil no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)Empresário Alexandre Furtado Paes mantém mensagem de luto em seu perfil no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
A defesa do empresário Alexandre Furtado Paes -  acusado de matar a esposa, a fisioculturista paulista Fabiana Caggiano, em Natal - requereu ao delegado Frank Albuquerque cópia do inquérito policial no qual o viúvo é indiciado por homicídio qualificado. Contudo, o advogado Edson Keiti Sato, contratado pela família do empresário, não sabe dizer se ele irá se entregar a polícia. "É uma decisão dele. Eu fui contratado pela família do Alexandre. Não tenho tido contato com ele", afirmou.
De posse de uma procuração, um dos cinco advogados contratados pela família do acusado foi autorizado, nesta quarta-feira (6), a levar a cópia do inquérito, segundo informações do delegado Frank Albuquerque, responsável pelo caso. O processo será analisado para um eventual pedido de revogação da prisão temporária, expedida pela Justiça potiguar.
A prisão de Alexandre foi decretada em 25 de janeiro. Desde então, ele permanece foragido e sem contato com seus advogados. Cópia do mandado de prisão, expedido pela Justiça potiguar, encontra-se com a polícia de Osasco, na Grande São Paulo, onde o empresário reside.

Revogação da prisão
O advogado acrescentou que está esperando a cópia do inquérito chegar ao seu escritório, em Osasco, para analisar os motivos pelos quais a prisão temporária foi pedida. "Primeiro preciso ter acesso ao inquérito policial. Segundo, quero saber o fundamento da decisão da juíza e a manifestação do Ministério Público. Sem isso, não posso avaliar", disse. "Depois de analisar a documentação, poderei pedir a revogação da prisão", completou.
Ainda segundo Edson Keiti Sato, o inquérito foi enviado pelos Correios para a cidade paulista, mas deve demorar entre quatro e seis dias para chegar ao escritório. "Infelizmente teremos que aguardá-lo chegar. Só depois poderemos nos manifestar", complementou o advogado.
Nos depoimentos prestados à polícia, Alexandre Furtado negou que tenha matado a fisioculturista. Ele apresentou uma versão dos fatos que é contestada pelo delegado Frank, responsável pelas investigações.

Nova prova

Na manhã desta quinta-feira (7), o delegado revelou o conteúdo de um e-mail que ele considera mais uma prova material contra o empresário. O e-mail foi enviado ao delegado pelo Crematório Caminho da Paz, localizado na cidade de Cabedelo, na Paraíba. Nele, a gerente confirma que Alexandre, por meio de uma empresa funerária potiguar, fez contato no mesmo dia em que a mulher morreu, querendo saber quais os procedimentos necessários para a cremação do corpo. “O contato com o crematório é prova material de que ele, Alexandre, tentou se livrar das evidências que logo o incriminariam”, afirmou o delegado.

Reprodução Cidade News Itaú

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