O presidente da Câmara Municipal Francisco José Júnior (PSD) ainda não tem data marcada para prestar depoimento na Polícia Federal. Em visita à redação do jornal O Mossoroense, ele explicou que aguarda a definição disso para poder explicar-se acerca da "Operação Vulcano".
Ele disse que desde que chegou ao Brasil, na quarta-feira, está à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público para tratar do assunto. "Assim que cheguei ao Brasil, postei no Twitter e liguei para o meu advogado e ele me disse que já entrou em contato com o delegado Bonfim, e o delegado ainda não marcou. Estou à disposição da Justiça para o que precisarem da minha colaboração. Estou à disposição da imprensa, da sociedade para tirar qualquer dúvida e nenhum questionamento ficará sem resposta", destacou.
O parlamentar acrescentou ainda que intensificará os trabalhos para que a "Operação Vulcano" não afete o trabalho de recuperação da imagem da Câmara Municipal. "Apesar de isso abater a imagem da Câmara, a gente vai continuar com o mesmo ritmo de trabalho e vamos pedir essa união e dedicação na segunda-feira. Vamos pedir a todos para continuar nessa mesma pegada, para a gente continuar esse mandato que já ficou na história não só pelo primeiro concurso, mas por muito trabalho e benefícios", acrescentou.
Sobre o fato de estar de viagem ao exterior no dia em que a operação foi deflagrada, o presidente da Câmara afirmou se tratar de uma coincidência. "Marquei uma viagem com minha família que ficou trabalhando comigo para março, mas aí nesse mês meu pai fez vários procedimentos cirúrgicos, inclusive cirurgias do coração, e eu tive que adiar. Por isso remarquei essa viagem. Assinei o contrato em abril com a CVC, que está à disposição de quem quiser ver. Fiz essa viagem com a minha família, pois valorizo esses momentos e foi uma maneira de a gente descansar e ficar mais unido para essa campanha que vem por aí", garantiu.
Com relação ao projeto, Francisco José Júnior afirmou que não houve nada na tramitação do projeto que alterou o Código de Posturas em relação a postos de gasolina. "Algo normal como fizemos com os professores há 15 dias para falar do plano de cargos e salários", concluiu.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
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