segunda-feira, maio 21, 2012

Identificadas as 45 vítimas do avião russo que caiu na Indonésia


  • Salvozesta/EFE
    Helicóptero da Força Aérea indonésia transporta para a capital do país, Jacarta, corpo de uma das 50 vítimas
    Helicóptero da Força Aérea indonésia transporta para a capital do país, Jacarta, corpo de uma das 50 vítimas
As autoridades indonésias identificaram todos os corpos das 45 vítimas do avião russo que caiu contra o vulcão Salak, na ilha de Java, no dia 9 de maio.

O chefe da brigada médica da polícia, Musadeq Ishak, declarou que o processo de identificação já terminou e adiantou que "as famílias poderão recuperar os corpos na próxima quarta-feira", informou nesta segunda (21) a imprensa local.

A equipe legista assinalou que, dos 45 cadáveres encontrados, 31 são homens e 14 mulheres, dos quais 35 eram de nacionalidade indonésia, oito russos, um americano e um francês.

A polícia informou, além disso, que gastou cerca de 800 milhões de rúpias (US$ 86.400) nos trabalhos de identificação das vítimas, que começaram no dia 12 de maio e terminaram neste domingo (20).

Além disso, as autoridades indonésias também recuperaram a caixa-preta com a gravação das conversas na cabina de pilotagem há uma semana, mas ainda não determinaram as causas do acidente.

O avião, um Superjet 100 do fabricante russo Sukhoi, caiu em uma das encostas do vulcão Salak, de 2.211 metros e situado nas proximidades da cidade de Bogor, localizada a cerca de 60 quilômetros ao sul de Jacarta.

O piloto da aeronave tinha solicitado à torre de controle permissão para descer de 10.000 para 6.000 pés e o aparelho desapareceu do radar quando estava a uma altura de 6.200 pés.

A Sukhoi estava realizando uma viagem de promoção com este novo modelo por toda a Ásia, que começou no Cazaquistão e que previa terminar em meados de maio no Laos e Vietnã.

O avião, com uma capacidade máxima de 95 passageiros e uma autonomia de voo de entre 3.000 e 4.500 quilômetros, foi criado para concorrer com modelos similares do canadense Bombardier e da brasileira Embraer.

Fonte: Portal Uol

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