Polícia indicia homem acusado de falsificar vale gás

A Delegacia Especializada em Defraudações concluiu o inquérito que apura a falsificação de mais de 300 vales gás pertencente a uma empresa mossoroense que com a fraude amargou um prejuízo superior a R$ 10 mil. Alcimar Gomes da Costa, 31 anos, foi indiciado como principal acusado da falsificação.

De acordo com o delegado José Vieira Castro, titular da Delegacia de Defraudações, as investigações tiveram início na segunda quinzena de março, quando a empresa identificou de onde partia as falsificações e por intermédio de quem os vales chegavam para serem descontados.

"O rapaz que foi indiciado já trabalhou na empresa fraudada e conhecia muito bem como funcionava a troca dos cupons. Para isso ele contava com a ajuda de outro funcionário, que também foi indiciado. Para se ter uma ideia, a olho nu, só era possível identificar a falsificação devido a numeração e por eles terem pego um vale gás e multiplicado diversas vezes", explicou o delegado.

Depois do processo concluído, o delegado solicitou à Justiça um mandado de busca e apreensão na residência de Alcimar Gomes, porém nada foi encontrado no local. "Provavelmente o acusado suspeitou que iríamos solicitar o mandado e se livrou das provas que o incriminava. Havia informações que o acusado, além das falsificações dos vales gás, reproduzia CDs piratas", concluiu.

Depois de concluído, o caso foi encaminhado à Justiça. 

Defesa

Ontem à tarde, Alcimar Gomes procurou a redação do O Mossoroense para relatar sua versão a respeito das falsificações dos vales gás, que está sendo acusado. Ele nega sua participação no esquema fraudulento e diz que teve seu nome citado injustamente.

De acordo com o acusado, ele encontrou perto de sua casa, no bairro Barrocas, dois vales gás junto a uma cédula de R$ 10,00, ficando com o dinheiro e pedindo a um amigo para descontar os cupons na empresa, já que ele trabalhava lá. "O que eu não imaginava era que os dois cupons fossem falsos e como eu tinha colocado meu nome neles, toda a culpa da fraude foi a tribuída a mim. Nunca falsifiquei nada e nem tenho computador. É tanto que a polícia revirou minha casa e não achou nada que me incriminasse", explicou.

Fonte: O Mossoroense