domingo, janeiro 08, 2012

Pesquisa aponta redes socias virtuais responsáveis por 33% dos divórcios

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Ferramentas que deveriam ser utilizadas como fonte de novas amizades, lugar onde ocorrem discussões sobre temas em comum e permitem uma maior aproximação entre pessoas de diferentes personalidades, as redes de relacionamentos virtuais estão sendo apontadas como causa principal de um alto índice de divórcios.
Pesquisa recentemente divulgada pela empresa Divorce-Online mostra que a mais famosa rede social, o Facebook, é citada como motivo para a separação por um em cada três processos de divórcio em 2011, o que representa um índice de 33%.
O número apresentando pela pesquisa é expressivo e mostra que os limites da desconfiança não mais se restringe a busca por telefones desconhecidos no celular do parceiro, entre outros aspectos. Na era virtual, os motivos para desconfianças são potencializados e podem estar presentes desde em um e-mail com assunto suspeito a uma foto postada em alguma das inúmeras redes sociais.
A estudante Ruth Fonseca por pouco não está inserida na estatística apresentada pela Divorce-Online. Tempos atrás, Ruth encontrou na caixa de e-mails do seu namorado uma mensagem para ela suspeita, o que acarretou em discussões com o namorado, e quase culminou com o fim do relacionamento.
"O e-mail estava aberto, e vi um e-mail com conteúdo estranho, que não gostei. Era uma mensagem até simples, eu que interpretei mal, mas isso gerou um grande problema entre nós, pensamos até em nos separar", conta a estudante.
A solução para resolver o impasse surgiu a partir da decisão de compartilhar, daquele momento em diante, todas as senhas de redes sociais de relacionamento que o casal fazia parte.
"Resolvermos compartilhar tudo, todas as senhas, e hoje não tenho mais curiosidade, não olho mais com tanta frequência os e-mails, as redes virtuais. Nós temos mais liberdade", afirma Ruth Fonseca.
A estudante defende o pensamento de que se o parceiro não tem o que esconder, não há motivos para se negar a dividir as mesmas redes de relacionamento. "Claro que não é todo mundo que chega a esse nível de liberdade, mas essa opção demonstra cumplicidade e fidelidade", conclui.

Fonte: O Mossoroense

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