quarta-feira, novembro 23, 2011

Corpo de professor da Uern só será liberado após exames de DNA


Além de ter de suportar o sofrimento com o desaparecimento do professor Carlos Magno Viana Fonseca, seus familiares ainda terão de aguardar pelo menos 30 dias para conseguir a liberação do corpo encontrado no porta-malas do veículo do funcionário da Uern de Pau dos Ferros.

Apesar de não ter dúvidas de que o cadáver encontrado carbonizado é do professor Carlos Magno, somente após a realização de exames de DNA, feito em Salvador na Bahia, é que os restos mortais serão liberados para sepultamento.  Enquanto isso, o delgado responsável pelo caso, Inácio Rodrigues, segue colhendo depoimentos para nortear o inquérito policial. Até o momento, não há pistas sobre as causas do crime e nem indícios sobre a autoria do assassinato.

O veículo pertencente ao professor Carlos Magno Viana Fonseca, conhecido como "Carlinhos de João Goiano", do quadro docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), campus de Pau dos Ferros, foi encontrado na manhã de anteontem completamente destruído pelo fogo com um cadáver carbonizado no porta-malas. A vítima estava amarrada.

Familiares da vítima não têm dúvidas ao afirmar que o corpo carbonizado é mesmo do professor. O proprietário do automóvel continua desaparecido desde o domingo passado, 20, quando saiu em direção ao Sítio Lagoa, na zona rural do município de Dr. Severiano, para encontrar com sua namorada.        

O veículo, um Ecosport preto, com placa de Portalegre/RN, foi encontrado nas proximidades do Sítio Lagoa, para onde o professor estava se dirigindo. Apesar de estar desaparecido, peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) informaram que somente exames de DNA podem confirmar se os restos mortais encontrados no veículo são do professor Carlos Magno. 

Familiares da vítima chegaram a identificar a arcada dentária e alguns objetos pessoais como relógios e um anel de formatura pertencente ao professor "Carlinhos de João Goiano". Alguns populares afirmaram que viram o carro do professor em alta velocidade, sendo perseguido por duas motos, mas a informação não foi confirmada pelo delgado Inácio Rodrigues.

Fonte: DN

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