quinta-feira, novembro 02, 2023

Suspeito de sequestrar viúva em velório do marido assassinado na Grande Natal é preso após seis anos

Câmeras de segurança mostram mulher saindo de velório do marido com suspeitos, em São José do Mipibu RN — Foto: Reprodução

Um homem de 29 anos foi preso nesta quinta-feira (1º) suspeito de participação no sequestro de Gerina Ribeiro da Silva, enquanto ela velava o corpo do esposo no dia 21 de abril 2017, no bairro do Alecrim, em Natal. Desde o crime, o corpo da vítima nunca foi encontrado. A polícia acredita que ela está morta, e que teria ajudado um grupo de traficantes a assassinar o então companheiro.


De acordo com a investigação da Polícia Civil, o homem agiu com outros dois comparsas para sequestrar a viúva no momento em que ela velava o corpo do marido. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por Policiais Civis da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (Decap).



Foragido desde o dia do crime, ele foi conduzido a delegacia, onde foi autuado por uso de documento falso. Em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional.


Vídeo mostra homens que levaram viúva de velório no Alecrim, em Natal



O caso

Câmeras de segurança de um centro de velórios mostram o momento que homens fizeram um arrastão e saíram de lá com Gerina Ribeiro da Silva, de 24 anos, viúva de um homem assassinado e que estava sendo velado. O caso aconteceu no bairro Alecrim, Zona Leste de Natal, no dia 21 de abril de 2017.


Gerina Ribeiro da Silva está desaparecida desde 21 de abril — Foto: Divulgação


As imagens mostram o momento em que os criminosos chegam ao local e Gerina abre a porta para eles. Eles entram e rendem todas as pessoas no local. A viúva estava no velório do próprio marido, Augusto Magalhães de Oliveira, morto a tiros em uma granja em São José de Mipibu, região metropolitana de Natal, na terça-feira, 18 de abril. Segundo a polícia, ele era traficante de drogas.


A Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deicor) acredita que Gerina ajudou inimigos do ex-companheiro a encontrá-lo, para que ele fosse executado. Esse mesmo grupo de criminosos teria sumido com ela, e o motivo é queima de arquivo, já que, mesmo colaborando, Gerina da Silva presenciou o homicídio.


Ainda segundo a Deicor, o assassinato de Augusto Magalhães de Oliveira foi ordenado por Davi Torres de Souza, conhecido como Braddock. Ele morreu em um confronto com policiais da divisão no dia 1º de setembro de 2017.


Fonte: g1

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