terça-feira, janeiro 19, 2021

Mortes por Covid-19 nos EUA passam de 400 mil, diz universidade

Os Estados Unidos atingiram nesta terça-feira (19) a marca de 400 mil mortes por Covid-19, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. Em números absolutos, é o país mais atingido pela pandemia, com mais de 24 milhões de casos confirmados de coronavírus.


Funcionário prepara memorial das vítimas da Covid-19 com bandeiras dos EUA em frente ao Capitólio nesta terça (19), véspera da posse de Joe Biden — Foto: Carlos Barria/Reuters


A situação grave nos EUA se mostra também pela proporção de mortes por Covid-19 na comparação com o resto do mundo. Das mais de 2 milhões de vítimas registradas desde o começo da pandemia, cerca de 20% pessoas morreram pela doença em solo americano. O Brasil, com mais de 210 mil mortes, é o segundo com mais mortes pelo coronavírus.


A disseminação do vírus se agravou na mudança do outono para o inverno no Hemisfério Norte, quando os EUA comemoraram o Dia de Ação de Graças (novembro) e as festas de fim de ano. Embora alguns estados tenham anunciado restrições, grande parte do país continua com comércio e outras atividades funcionando normalmente.


Desde dezembro, os EUA vacinam a população contra a Covid-19, com as vacinas produzidas pela Pfizer/BioNTech e Moderna. A campanha começou em todo o país, primeiro com trabalhadores de saúde, mas as autoridades temem que comece a faltar doses nos próximos dias.


Novo governo quer mais restrições


Presidente eleito Joe Biden discursa em Delaware antes de embarcar para Washington DC para a posse presidencial, em foto de 19 de janeiro de 2021 — Foto: Evan Vucci/AP


O presidente eleito Joe Biden, que toma posse nesta quarta, pretende reforçar as medidas de prevenção à Covid-19 e quer incentivar o uso de máscaras em todo o país ao menos até abril.


Na noite de terça, uma porta-voz do novo governo disse que o país não flexibilizará a entrada de viajantes provenientes de outros países, incluindo o Brasil, contradizendo uma ordem do governo de Donald Trump que retiraria a suspensão a partir de 26 de janeiro.


Fonte: G1

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