sexta-feira, janeiro 10, 2020

Ucrânia pede que EUA, Canadá e Reino Unido mostrem evidências de que avião foi derrubado por míssil


Resultado de imagem para Ucrânia pede que EUA, Canadá e Reino Unido mostrem evidências de que avião foi derrubado por míssilO presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, pediu nesta sexta-feira (10) que os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido mostrem evidências de que o avião que caiu no Irã foi atingido por um míssil. O Irã nega essa hipótese. A tragédia deixou 176 mortos em Teerã na quarta-feira (8).

Segundo Zelensky, a hipótese de que o avião que caiu na Irã foi derrubado por um míssil não está descartada, mas não ainda está confirmada.

Na quinta-feira (9), o jornal "The New York Times" divulgou um vídeo que aparenta mostrar o momento em que a aeronave foi atingida por um míssil.

O premiê canadense, Justin Trudeau, disse que várias fontes de inteligência apontam que a aeronave foi derrubada por um míssil iraniano. Porém, ele ressaltou que a aeronave pode ter sido atingida acidentalmente.

"Temos inteligência de várias fontes, incluindo nossos aliados e nossa própria inteligência. As evidências indicam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar iraniano. Pode ter sido não intencional", declarou.
Trudeau disse que está em contato com a chancelaria iraniana -- 63 passageiros que estavam no avião eram canadenses, e 138 deles tinham o Canadá como destino final. Teerã estaria mostrando abertura para permitir que agentes consulares canadenses fossem ao Irã para ajudar as famílias das vítimas.

Logo após a fala de Trudeau, o premiê britânico, Boris Johnson, corroborou a fala de seu colega do Canadá: “Existe agora um conjunto de informações de que o voo foi abatido por um míssil terra-ar iraniano. Pode ter sido não intencional ", declarou.

À imprensa americana, fontes oficiais (que falaram sob condição de anonimato) afirmaram que as agências de inteligência do governo dos Estados Unidos creem que ao menos um míssil iraniano atingiu o avião comercial. Uma delas afirmou ao jornal "The New York Times" que as autoridades têm um "alto nível de confiança" sobre o que aconteceu, mas acreditam que a ação foi acidental.

Fonte: G1

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