quinta-feira, novembro 07, 2019

Augusto Nunes agride Glenn Greenwald ao vivo em programa de rádio

Os jornalistas Augusto Nunes e Glenn Greenwald trocaram empurrões nesta quinta, 7, e o jornalista brasileiro atingiu o rosto do americano durante discussão ao vivo no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan. O programa era exibido em vídeo no canal da emissora no Youtube e foi interrompido pelo apresentador Emílio Surita após a briga.

“Você é um covarde. Covarde”, disse Glenn repetidamente. “Eu te mostro quem tem coragem!”, respondeu Augusto Nunes antes de agredir o jornalista. O americano foi contido e tentou dar um soco em Augusto, mas não conseguiu. Após pouco mais de 10 minutos, o programa voltou a ser exibido apenas com Glenn no estúdio.

Antes da briga, Glenn falava sobre um comentário de Augusto Nunes feito em setembro a respeito de seus filhos com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), com quem é casado.

“Ele disse que um juiz de menores deveria investigar nossos filhos e decidir se vamos perder nossos filhos, que eles deveriam voltar para o abrigo, acusando que estamos abandonando, negligenciando os filhos. A coisa mais nojenta que vi na minha vida”, disse o jornalista do The Intercept Brasil.

“Essa é a prova que o Brasil criou o faroeste à brasileira”, respondeu Augusto Nunes. “Ele ainda não sabe identificar ironias, um ataque bem humorado. Eu o convido a provar em que momento eu pedi que algum juizado fizesse isso. Eu disse apenas que o companheiro dele passa o tempo em Brasilia enquanto ele trabalha com material roubado (em referência a mensagens divulgadas pelo The Intercept Brasil envolvendo a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e o ex-juiz federal Sérgio Moro). Aí se pergunta: quem cuida dos filhos? Era isso.”

“Tem uma diferença monumental entre pessoas criticando você e falando lixo de seus filhos”, disse Glenn ao voltar ao estúdio, depois da briga. O apresentador lamentou a situação e pediu desculpas ao vivo ao americano. “Eu culpo a pessoa que fez isso. Eu aceito as desculpas da Jovem Pan e vamos lá”.

Fonte: Estadão

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