terça-feira, setembro 10, 2019

Alunos da UFSC decidem entrar em greve contra bloqueio de verbas do MEC

Os estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram entrar em greve. Eles são contra o bloqueio de verbas feito pelo Ministério da Educação (MEC) e contra o programa Future-se. A assembleia dos alunos ocorreu na tarde desta terça-feira (10). Os alunos pedem o desbloqueio das verbas.

Estudantes da UFSC votam por greve em assembleia na tarde desta terça-feira (10) — Foto: Jean Raupp/NSC TV
Estudantes da UFSC votam por greve em assembleia na tarde desta terça-feira (10) — Foto: Jean Raupp/NSC TV

Na semana passada, estudantes de 14 cursos já estavam em greve, segundo o Diretório Central dos Estudantes Luís Travassos, da UFSC. Alunos de outros 23 cursos estavam em estado de greve e outros 28 tinham reuniões marcadas para esta semana para decidir um posicionamento em relação ao assunto.

A assembleia e votação desta terça ocorreram em uma tenda montada na frente do prédio da Reitoria no campus de Florianópolis. Somente estudantes participaram. Professores e servidores não estavam presentes.

Nessa mesma reunião, os alunos também votaram que são contra a suspensão do vestibular da UFSC.

Medidas de contenção
No dia 29 de agosto, o reitor, Ubaldo Balthazar, apresentou à comunidade acadêmica medidas estudadas pela instituição para conter ainda mais gastos. O objetivo é acomodar os bloqueios de verba anunciados pelo MEC. "Se continuar no ritmo que está, nós vamos, quando muito, até o final de setembro. Depois pode até funcionar, mas precariamente", declarou.

Rejeição ao Future-se
Na terça-feira (3), em reunião ampliada do Conselho Universitário (CUn) foi decidido que a UFSC não vai aderir ao programa "Future-se" do Ministério da Educação (MEC). A manifestação institucional, aprovada por maioria, afirma que o contexto atual de medidas de bloqueio e cortes de verbas, além da "absoluta ausência de diálogo" trouxe incertezas quanto aos reais benefícios do Future-se e muitas dúvidas sobre os impactos acadêmicos que o programa pode trazer.

Fonte: G1

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