segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Ferramenta do Itep-RN extrai imagens de circuito interno de TV

Com o objetivo de extrair imagens em aparelhos de circuito interno de televisão, as famosas câmeras de monitoramento e segurança, que possam ajudar na produção de provas e auxiliar nas atividades das investigações policiais, mesmo quando não se pode obter a senha do aparelho Digital Vídeo Recorder (DVR), ou quando há suspeita de arquivos eventualmente deletados, o perito criminal do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN), Jossérgio Gouveia, desenvolveu uma ferramenta tecnológica, que tem obtido grande êxito em perícias solicitados no Rio Grande do Norte e em outros estados brasileiros.

PERITO CRIMINAL DO ITEP DESENVOLVE FERRAMENTA QUE EXTRAI IMAGENS DE CÂMERAS DE SEGURANÇA. DIVULGAÇÃO ITEP/RN

“A ferramenta é compatível com diversos modelos de DVRs existentes no mercado e vem sendo sistematicamente aprimorada. Mesmo assim, vem apresentando resultados satisfatórios em diversas perícias solicitadas ao ITEP-RN, inclusive, em casos tratados por peritos em outros estados da federação onde foi solicitado apoio. Uma de suas grandes vantagens é que realiza a catalogação dos resultados obtidos, permitindo análises mais elaboradas da situação das imagens no aparelho.”, explicou Jossérgio.

A tecnologia, desenvolvida no ITEP-RN, pode ser utilizada como meio auxiliar em casos onde há suspeita de remoção, apagamento, adulteração ou inacessibilidade às imagens do DVR. Seja em casos em que o proprietário não fornece a senha do aparelho, ou quando há troca de disco de armazenamento, além de discos ou aparelhos encontrados avulsos ou com tentativa de ocultação.

“A utilização da ferramenta não se resume somente à recuperação das possíveis imagens apagadas, mas também possibilita detectar e concluir por adulterações da atividade do aparelho e tentativas de prejudicar a investigação policial”, destacou Jossérgio.

Segundo o perito, que atua no Setor de Perícias de Informática e Audiovisuais, a ferramenta tecnológica foi desenvolvida com base em trabalho apresentado no XXII Congresso Nacional de Criminalística, em Brasília, no ano de 2013. A ferramenta também serviu de base para apresentação na Conferência Internacional de Ciências Forenses (InterFORENSICS), também em Brasília, no ano de 2017.

Fonte: Portal no Ar

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