quarta-feira, dezembro 05, 2018

Trinta cubanos que atuavam no Mais Médicos no RN embarcam de volta para Cuba

Foram 18 meses atendendo pacientes em Serra Negra do Norte, no Seridó potiguar. No saguão de embarque, pouco antes de partir, o médico Henry Rodriguez disse que estava com o sentimento de dever cumprido.

Trinta cubanos que atuavam no Rio Grande do Norte pelo Mais Médicos deixaram o estado potiguar nesta quarta-feira (5) — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
Trinta cubanos que atuavam no Rio Grande do Norte pelo Mais Médicos deixaram o estado potiguar nesta quarta-feira (5) — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

“Foi uma experiência muito boa, foi agradável. Estamos regressando à nossa pátria, a seguir trabalhando lá e seguir com nosso projeto”, disse o médico estrangeiro.

Trinta médicos que faziam parte do Programa Mais Médicos no interior do estado viajaram nesta quarta-feira (5) de volta pra Cuba. O voo saiu do aeroporto de São Gonçalo do Amarante às 14h30 com destino a Brasília, onde faz uma conexão. De lá segue para Havana, a capital cubana.

O programa mais médicos tinha 142 médicos cubanos atuando no Rio Grande do Norte. Desses 142, 24 já tinham ido embora. Com a saída desses outros 30 nesta quarta, 88 permanecem no Rio Grande do Norte.

Com a saída dos médicos cubanos, o conselho das secretarias municipais de saúde manifestou preocupação. É que alguns municípios ficaram sem médicos, e em outras cidades alguns profissionais brasileiros migraram do programa Saúde da Família para o Mais Médicos, desfalcando o P.S.F.

é o que argumenta Dailva Bezerra, vice-presidente Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RN) e secretária de Saúde de São Paulo do Potengi, no interior do estado. “90% dos médicos que se inscreveram neste novo edital, eles saíram de equipes de P.SF. Para o Mais Médicos. Com isso fica a população desassistida, como prevíamos”, reforça.

A coordenadora da Comissão Estadual do Mais Médicos, Ivana Fernandes, espera que as vagas sejam preenchidas com o edital de convocação publicado pelo Governo Federal. Contudo ela adianta que, em caso de não preenchimento, um novo editar será aberto, para brasileiros formados no exterior, ou estrangeiros.

Fonte: G1

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