sexta-feira, dezembro 01, 2017

Nos EUA, apresentador demitido por assédio sexual pede desculpas

O apresentador da rede americana NBC, que foi demitido por causa das denúncias de assédio sexual, pediu desculpas e disse estar arrependido.
Até dois dias atrás, Matt Lauer trabalhava na bancada de um dos programas mais vistos da TV americana nas manhãs. Na edição desta quinta-feira (30), a apresentadora Savannah Guthrie leu a nota que ele mandou depois de ser demitido por assédio sexual:
“Existe verdade suficiente nessas histórias para me deixar constrangido e envergonhado”.
Pelo menos três funcionárias da rede NBC relataram que foram assediadas por ele.
Em setembro, Matt havia entrevistado Bill O’Reilly, que era o principal âncora de outra rede, a Fox News, e foi demitido em abril, também por assédio sexual.
Charlie Rose, um dos principais âncoras da TV americana, foi acusado de atos como tocar as coxas e aparecer sem roupas diante de algumas colegas de trabalho.
O ator Kevin Spacey foi acusado por vários homens de assédio e abuso sexual. Alguns eram menores de idade na época dos fatos.
E o produtor de filmes Harvey Weinstein foi acusado de assédio e estupro por mais de 40 mulheres, entre elas, muitas atrizes de Hollywood.
Esses e outros casos que estão vindo à tona mostram o que parece ser uma cultura disseminada de assédio sexual no cinema e na TV dos Estados Unidos, mas não só lá. Na política também. Agora, enquanto nas emissoras e nos estúdios, os acusados foram logo afastados, na política, continuam todos aí.

Roy Moore, candidato a senador pelo Partido Republicano, foi acusado de assédio sexual por mulheres que, na época, eram menores de idade. O líder do partido no Senado defendeu que ele retirasse a candidatura, mas o presidente Donald Trump, que na campanha dele também foi acusado de assédio sexual, defendeu o candidato.
Várias mulheres também acusaram de assédio dois democratas. O senador Al Franken pediu desculpas; o deputado John Conyers, que nega as acusações, foi internado nesta quinta-feira (30).
A líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, defendeu que ele renuncie.

Fonte: Jornal Nacional

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