sábado, setembro 30, 2017

Secretário de Saúde dos EUA pede demissão após polêmica com viagen

O secretário de Saúde dos EUA, Tom Price, durante evento na Casa Branca na quinta-feira (28) (Foto: Drew Angerer/Getty Images/AFP)
O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Tom Price, pediu demissão nesta sexta-feira (29), após ter seu nome envolvido em uma polêmica por usar aviões do governo em uma série de viagens nas quais poderia ter optado por voos comerciais. Criticado pelo presidente Donald Trump, Price disse prometeu reembolsar os valores gastos.
"O secretário de Saúde e Serviços Humanos Thomas Price ofereceu sua demissão hoje e o presidente aceitou", afirmou a Casa Branca em um comunicado.
Segundo a Reuters, Trump nomeou Don Wright para atuar como secretário interino. Wright é atualmente o vice-secretário assistente de saúde e diretor do escritório de prevenção de doenças e promoção da saúde.
Mais cedo, Trump disse que "não estava feliz" com Price e havia prometido que decidiria ainda nesta sexta o futuro dele em sua administração.
De acordo com a Associated Press, 24 viagens de Price foram reportadas inicialmente pelo site Politico, que indicou que em muitos casos havia opções de voos comerciais que custariam menos.
Price alegou que suas despesas foram aprovadas pelo departamento responsável dentro de sua secretaria, mas prometeu emitir um cheque pessoal para reembolsar os valores. Ele também garantiu que no futuro viajaria apenas em voos comerciais.
Segundo o escritório do ex-secretário, ele devolveu US$ 51.887,31. A Associated Press afirma que o valor cobre apenas o equivalente às despesas dele nas viagens, e não os gastos totais dos voos.
Depois da polêmica, outros membros do governo divulgaram suas listas de voos não comerciais, justificando porque eles foram realizados.
O secretário de Departamento de Assuntos para Veteranos não usou jatos particulares, mas realizou viagens em aviões militares e prometeu publicar no site da Secretaria uma relação com os voos, detalhando as datas e motivos de cada viagem e seus custos.
O secretário de Interior justificou seus três voos particulares afirmando que não havia opções comerciais nas datas e destinos necessários e o administrador da Agência de Proteção Ambiental também listou seus voos e disse que eles foram pré-aprovados por uma comissão legal de ética.

Fonte: G1

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