domingo, agosto 20, 2017

Confrontos no Jacarezinho deixam um morto e dois feridos neste sábado

Confrontos na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, deixaram ao menos uma pessoa morta e duas feridas neste sábado (19).
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, três baleados deram entrada na UPA de Manguinhos. Um homem identificado apenas como hugo, de 24 anos, já chegou morto no local. Ainda de acordo com a secretaria, Adriane Silva, de 22 anos, foi atingida na cabeça e está grave. Ela foi transferida para o Hospital Salgado Filho, no Méier, no início da noite. O outro baleado, identificado apenas como antônio, foi atingido de raspão no tórax e foi liberado após atendimento.

Baleado no Jacarezinho é socorrido por moradores (Foto: Reprodução WhatsApp)
Baleado no Jacarezinho é socorrido por moradores (Foto: Reprodução WhatsApp)

Só durou uma manhã a aparente "tranquilidade" na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. A comunidade registrou na tarde deste sábado (19) o 9º dia seguido de conflito entre criminosos e policiais. Nos últimos oito dias, cinco pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas.
O vídeo foi compartilhado em redes sociais e mostram motoristas assustados retornando na contramão na Avenida Dom Hélder Câmara, que margeia a comunidade.
Desta vez, o confronto teve início quando militares da Unidade de Polícia Pacificadora Jacarezinho foram cehcar uma denúncia sobre a presença de criminosos no Buraco do Lacerda, um dos locais da comunidade. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que o tiroteio teve início por volta das 14h.
Durante a troca de tiros, os criminosos conseguiram fugir. Segundo comunicou a UPP local ninguém foi preso ou ferido durante o conflito.

Balas perdidas atingem casas de moradores do Jacarezinho (Foto: Reprodução TV Globo)
Balas perdidas atingem casas de moradores do Jacarezinho (Foto: Reprodução TV Globo)

Moradores estocam alimentos
Aterrorizados com os seguidos confrontos, muitos moradores do Jacarezinho passaram a estocar alimentos para não ter que sair de casa.
"Estou vendo as pessoas no mercado fazendo estoque de comida porque nunca se sabe o que vai acontecer. Chega 17h e não tem mais nenhum mercado aberto. As pessoas estão fazendo estoque de comida como se estivessem vivendo realmente uma guerra, tá muito complicado", contou C.E.
Entre os moradores, as operações na comunidade foram batizadas como "Operação Vingança". Isso porque os dias de terror e medo na comunidade começaram na última sexta-feira (11), quando o policial Bruno Guimarães Buhler, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil foi morto por criminosos da comunidade após levar um tiro no pescoço durante operação.

Fonte: G1

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