sábado, fevereiro 11, 2017

RN registra crescimento de 8,3% na arrecadação de ICMS

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) alcançou um volume de R$ 4,8 bilhões no Rio Grande do Norte no ano passado. O
valor é 8,3% maior que o arrecadado em 2015, quando foram recolhidos R$4,4 bilhões. Esse é o maior montante já repassado aos cofres do estado através desse tributo desde 2012. Como nesse período o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) Geral variou 34,0%, o valor real da arrecadação tributária ficou 1,3 ponto percentual abaixo da inflação.

Os dados da arrecadação de impostos, com base nos números do Portal da Transparência, são um dos destaques da 19ª edição do Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural divulgada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte  que visa com  condensar  a cada mês os principais indicadores e informações da economia potiguar capazes de influenciam direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas e as bases produtivas do estado. O material foi divulgado nesta sexta-feira (10) e pode ser consultado no portal http://www.rn.sebrae.com.br/ na seção “Boletim Econômico para MPE’s”.

A edição de fevereiro da publicação traz o resultado dos principais indicadores econômicos verificados no ano passado. Um deles é a criação de novos negócios. O boletim faz uma evolução no número de formalizações de Microempreendedores Individuais (MEI) nos últimos 13 meses e indica que o mês de agosto foi o que registrou o maior quantitativo de criação de negócios, com 1.443 formalizações do MEI. O Observatório dos Pequenos Negócios mostra também que a quantidade de optantes do Simples atingiu em dezembro o número de 145.658 empresas, sendo 88.161 MEI e 57.497 divididas entre empresa de pequeno porte (aquelas com faturamento anual bruto na faixa de R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões) e microempresa (faixa de R$ 60 mil e R$ 360 mil).

O informativo também trata do comércio internacional e revela que a balança comercial do RN apresentou, em 2016, um superávit de US$ 100 milhões, o maior desde 2012. Esse resultado, aparentemente positivo, perde substância com a constatação de que ele foi obtido não pelo crescimento das exportações, que em 2016 caíram 10,5% em relação a 2015, mas pela queda ainda maior das importações (25,4%), as menores desde 2012.

No que se refere ao saldo de empregos, a publicação posiciona 2016 como o pior ano, desde o início da série histórica em 2012, no tocante à geração de empregos no Rio Grande do Norte, situação que se repetiria qualquer que fosse a amplitude da série. A perda de 15,8 mil vagas, somadas às de 2015, totalizam 27,9 mil empregos perdidos, e anulam o total gerado em 2014 e 2013, além de reduzir 7,2 mil das vagas criadas em 2012. “É como se o tamanho do mercado de trabalho potiguar tivesse voltado a 2012, com chances mínimas de colocação para os que procuram o primeiro emprego”, compara o boletim.

Fonte: Portal Noar

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