sábado, janeiro 21, 2017

Gravações revelam plano de facção criminosa para rebelião em presídio

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Mais de 200 presos foram trocados de presídio nesta sexta-feira (20) no estado. A medida foi tomada após investigações revelarem a possibilidade de confrontos entre facções criminosas nas unidades
prisionais do Tocantins. Conversas telefônicas entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram gravadas e revelaram planos para uma chacina no presídio Agrícola Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins.
Durante a manhã, 125 presos deixaram Cariri, sul do estado. Eles seriam integrantes de duas facções criminosas e chegaram na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), por volta das 11h. Enquanto isso, 112 presos da capital, esperavam no pátio para serem levados para o presídio agrícola. As trocas foram encerradas durante a tarde.
De acordo com o sistema de inteligência penitenciária, os presos que saíram Palmas não seriam integrantes de organizações criminosas e foram remanejados por ordem do juiz de execução penal porque estavam sendo ameaçados.
Entre os presos levados para a CPPP estão chefes de facções criminosas, que receberam ordem da facção criminosa para iniciar confrontos nos presídios do Tocantins. Eles foram levados para Palmas porque há uma estutura melhor.
Em uma interceptação telefônica, um integrante da facção diz enviou dez armas para o Tocantins. O homem se refere aos armamentos como 'nenenzonas'. "O pedido já foi feito, já. Entendeu, mano? Pra descer dez nenenzonas aí, entendeu? [sic]", disse um dos criminosos.
De dentro do presídio de Cariri, o preso Pablo Bezerra de Lira, que é apontado como um dos principais chefes de organização criminosa no Tocantins reclamou da dificuldade para colocar as armas para dentro da unidade.
"Era pra nós meter marcha, mano. Já essa semana, entendeu, mano? Aí a dificuldade de achar esse barato lá, mano, que não vai dar essa semana [sic]", afirmou Lira.
O preso também falou sobre uma ação que estaria sendo planejada contra a família do diretor da unidade prisional. "Tá saindo um salve falso aí, tá ligado mano? Dizendo que ia pegar diretor aqui, do diretor da unidade aqui", relatou.
Outro homem transferido hoje, suspeito de ser chefe de facção e que estaria planejando confrontos é Wallison Bezzera Canuto. A Delegacia de Investigações Criminais de Palmas (Deic) descobriu que além de armas de fogo, os detentos do Tocantins receberam R$ 700 de crédito em aparelhos celulares para planejar possíveis chacinas e ataques.

Fonte: G1

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