quinta-feira, dezembro 29, 2016

Servidores do MPRN indagam para onde vai dinheiro com pessoal

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Quem recebe dinheiro do Ministério Público do Rio Grande do Norte, o que mais gasta com pessoal entre todas as unidades do Brasil? O Sindicato dos Servidores do
Ministério Público do Estado garante que não são os funcionários, os responsáveis pelo status verificado após a divulgação dos dados pela Secretaria de Tesouro Nacional.

“Ontem (28), vi a reportagem de vocês (Portal No Ar) e, por isso, entrei em contato para esclarecer”, relatou o vice-presidente do SINDSEMP/RN, Aldo Clemente. Eximindo os servidores de culpa pelo MPRN ter a maior folha salarial do Brasil, gastando com funcionários 2,23% da receita corrente líquida quando o limite máximo é de 2%, o dirigente revela que o órgão não cumpre sequer a data-base com os empregados.

“O servidor do Ministério Público no ano de 2015 não teve a data-base cumprida integralmente pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça). Recebeu uma parte. Em 2016, a PGJ não cumpriu nada da data-base com o servidor do MP. Nada.”, revelou Aldo.

Aldo também afirmou que até antes de Rinaldo Reis Lima se tornar Procurador-Geral de Justiça, o que era negociado se cumpria, “integralmente”. “Como que sai uma matéria dizendo que o MP daqui é o mais caro do Brasil. O que levou a isso? Até o início de Rinaldo não era assim”, contestou.

Num comparativo com a maior unidade estadual do Ministério Público do Brasil, a de São Paulo, fica claro o nível dos gastos do MPRN. O MP paulista tem 2020 promotores – o RN tem 223 – e, mesmo assim, tem o menor gasto proporcional com pessoal, comprometendo 1,32% da receita corrente líquida. A unidade potiguar gasta quase o dobro.

Aldo parece não ter dúvidas de que seria “bom se fazer um estudo para saber quem está recebendo, para onde está indo o dinheiro. Porque para o servidor não é”. Com a publicação da reportagem de ontem (28), o Portal No Ar procurou ouvir o MPRN, mas a entidade prefere se calar sobre o assunto, e as dúvidas persistem.

Fonte: Portal Noar

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