sábado, junho 25, 2016

Preso é encontrado enforcado na Cadeia Pública de Caraúbas no RN

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Um preso foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (24) na Cadeia Pública de Caraúbas, na região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com o diretor da
unidade, o preso identificado como Wanderson Martins estava pendurado pelo pescoço em um dos banheiros da unidade.
Segundo Sérgio Idelfonso, diretor da Cadeia Pública, o preso foi encontrado durante uma revista estrutural na unidade. "Reunimos todos os presos na quadra e começamos uma contagem. Como este não respondeu, fizemos uma busca nas celas e encontramos ele pendurado pelo pescoço", relatou o diretor.
Este é o 14º caso de presos encontrados mortos dentro de unidades prisionais do RN apenas em 2016. O último caso havia ocorrido no dia 19 de junho, quando o detento José Ferreira da Silva Júnior, mais conhecido como 'Júnior Paraíba',foi encontrado dependurado pelo pescoço em uma grade de ferro da Cadeia Pública de Nova Cruz, distante cerca de 100 quilômetros de Natal.
Ainda de acordo com o diretor da Cadeia Pública de Caraúbas, a Polícia Civil foi acionada para investigar a morte do detento.
Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
Além das unidades depredadas, da superlotação e da violência, as fugas também se tornaram problemas constantes para o Estado. Somente este ano, 249 presos já escaparam do sistema. Alguns foram recapturados, mas nem a Secretaria de Justiça (Sejuc) nem a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) sabem precisar a quantidade de fugitivos que retornaram aos presídios.

Fonte:G1

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