quarta-feira, março 23, 2016

Ministério Público oferece denúncia contra médico suspeito de estupros

O médico Omar César Ferreira de Castro, de 66 anos, suspeito de violência sexual contra 14 pacientes em Florianópolis (Foto: Reprodução/RBSTV)O Ministério Público de Santa Catarina ofereceu na segunda-feira (21) à Justiça denúncia contra médico Omar César Ferreira de Castro, de 66 anos, suspeito de
abusar sexualmente de pacientes em Florianópolis. 
Segundo o advogado de 17 vítimas, Francisco Ferreira, a denúncia inclui 11 estupros consumados, cinco tentativas de estupro, dois estupros de vulneráveis, um caso de violência sexual mediante fraude e um crime de contravenção penal.

“A denúncia atende a expectativa das vítimas. Elas queriam que ele não saísse impune. Esperamos que isso não caia no esquecimento e também que o CRM atue na apreciação das condutas que ele praticou”, afirma Ferreira.
Segundo o advogado, o suspeito tem que apresentar uma resposta em juízo. O G1 não conseguiu contato com o advogado de defesa do médico. O promotor responsável pela denúncia não informou detalhes, pois o caso é segredo de Justiça, conforme a assessoria de imprensa do MPSC.
O nutrólogo era investigado desde novembro de 2015 e foi preso na clínica em que trabalhava no Centro da capital catarinense em 16 de fevereiro.O inquérito entregue pela Polícia Civil ao Ministério Público indiciava Omar por 16 estupros. Castro está detido no Presídio Masculino de Florianópolis desde fevereiro. 
70 consultas por dia
“Ele se declara anestesiologista, endocrinologista e nutrólogo. A informação que temos é de que chegava a atender 70 consultas ao dia. Era muito procurado por mulheres queriam emagrecer com uso de medicamentos como sibutramina",  detalhou Francisco Ferreira.
Uma das mulheres que fizeram denúncia contra ele chegou a relatar que foi dopada e estuprada na maca do consultório, informou o advogado da vítima.

Investigado pelo Conselho de Medicina
O Conselho Regional de Medicina (CRM-SC) informou, por meio da assessoria de imprensa, que um conselheiro analisa o inquérito policial em uma sindicância em função dos crimes sexuais e que, por enquant o o processo segue em sigilo. 

Fonte: G1

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