quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Noroeste paulista tem vários casos confirmados de H1N1 neste ano

Casos de H1N1 no noroeste paulista preocupam (Foto: Reprodução / TV TEM)A gripe provocada pelo vírus H1N1 tem feito vítimas no noroeste paulista. Só neste começo de ano, 70 pessoas procuraram os postos de saúde da região com os
sintomas da doença e 23 tiveram o diagnóstico confirmado. A preocupação dos moradores e das autoridades é que neste ano quatro pessoas morreram.
A filha da dona de casa Fátima Valarinho foi uma das vítimas. A evolução da doença foi rápida e depois de 16 dias internada, a jovem morreu. “Única coisa que ela reclamava era a garganta, falando que nunca doeu assim”, afirma a mãe.
No começo do ano passado não foi registrado nenhum caso da doença na região e, por isso, os moradores estão assustados. As autoridades de saúde estão tentando entender os motivos dessa explosão de casos de H1N1 em pleno verão. A doença até então era mais frequente no inverno, com o tempo seco. “Essa situação é diferente, em pleno verão, nós achando que é dengue e de repente aparece a influenza. Tem possibilidade desse vírus ter vindo de fora, dos Estados Unidos, muita gente viaja”, afirma Maria José Marrão de Oliveira, secretária municipal de Saúde.
Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum: febre alta, dor no corpo, na garganta, tosse, mas é preciso ficar a atento a outros sinais. “O problema é começar a ter falta de ar, desconforto respiratório, problemas de oxigenação, tontura, enfim qualquer coisa que fuja de uma gripe normal a gente orienta para que esse paciente retorne pra unidade de saúde pra ele ser reavaliado”, afirma o médico infectologista Arlindo Schiesari Júnior.
Em Catanduva (SP) onde está concentrado o maior número de casos da doença, todas as unidades de saúde estão em alerta. Mais de 500 funcionários foram treinados para atender os pacientes com os sintomas.
Quem chega passando mal com gripe, tosse, febre recebe uma máscara e é levado para uma área de isolamento onde permanece até passar com o médico e fazer todos os exames. “O isolamento é importante porque é um vírus de alta transmissibilidade especialmente por via aérea e de contato com objetos e pessoas”, afirma o médico.
Em 2009, só no Brasil foram 50 mil casos e mais de duas mil mortes. A melhor maneira de prevenir a doença é evitar locais fechados e com muita gente, lavar bem as mãos e abusar da limpeza.

Fonte: G1

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