sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Donos de imóveis fechados em Natal poderão ser multados em até R$ 14 mil

Secretaria Estadual de Educação recebeu notificação da SMS para a realização da manutenção das piscinas (Foto: Cedida)A Secretaria Municipal de Saúde de Natal apertou o cerco com os proprietários de imóveis fechados na capital potiguar que apresentam condições ambientais favoráveis a
proliferação do mosquito Aedes aegypti e risco à saúde coletiva da população natalense.

O Setor de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde autuará, em primeira instância, os proprietários de imóveis ou estabelecimentos fechados. A equipe irá até o local e se identificado o problema, o proprietário será notificado. Caso não apresente defesa em no máximo cinco dias, o proprietário será autuado em multa que pode chegar até a R$ 14 mil. Hoje, Natal conta com aproximadamente 77 mil imóveis fechados ou abandonados.

A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado os esforços no sentido de participar ativamente do controle e combate do mosquito Aedes aegypti, por meio da inserção nas suas atividades rotineiras da observação das condições favoráveis a proliferação do mosquito. Dessa forma, os estabelecimentos ligados a ambientes, alimentos, medicamentos e serviços de saúde quando fiscalizados pela vigilância sanitária, terão agora mais essa exigência a cumprir dentro de toda uma gama técnico-normativa necessária para funcionamento.

Como exemplo dos estabelecimentos fiscalizados pela Vigilância Sanitária, destacam-se imóveis residenciais e coletivos, supermercados, shoppings centers, escolas, restaurantes, hotéis, farmácias, hospitais, dentre outros.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Juliana Araújo, explicou que, considerando o momento atual de esforços coletivos no controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, orientou aos técnicos da Vigilância Sanitária que na inspeção, sendo verificadas condições ambientais favoráveis a proliferação do vetor, o prazo para providência deverá ser de no máximo cinco dia, e efetuar o retorno rigorosamente na data programada. Quando não atendida as solicitações exigidas, deve-se realizar a autuação do estabelecimento ou imóvel infrator de imediato.

“Queremos ter um elo maior entre as denúncias que são feitas pela população e as autuações. O proprietário que estiver colocando em risco à saúde da população será autuado em primeira instância. Não haverá mais tolerância. Já fizemos ações de orientação, sensibilizamos, mas agora vamos partir para outros meios de forma a responsabilizá-los e culpá-los pelo descaso e por colocar em risco à saúde pública”, destaca Juliana Araújo.

Também haverá uma forte interação com a Central de Atendimento à Denúncia (CAD) no sentido de ter-se um apoio efetivo dos agentes de combate às endemias nessa nova visão de atuação da Vigilância Sanitária, e, conseguir-se realizar ações efetivas que venham contribuir para os trabalhos desenvolvidos. Nessa dinâmica, o CAD deverá informar ao Serviço de Plantão da Vigilância Sanitária os casos de irregularidades para que a equipe possa fazer a autuação do imóvel ou estabelecimento infrator.

Fonte: Portal Noar

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