sexta-feira, outubro 23, 2015

Kalil é criticado por levar familiares para liga; cartola acusa CBF de "jogo sujo"

Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG e CEO eleito da Primeira LigaEm reuniões técnicas para apresentar as ideias da Primeira Liga, Alexandre Kalil, presidente da nova entidade, levou um sobrinho e
um filho na sede da CBF.

Ricardo Salum e João Luiz Kalil foram apresentados como responsáveis pela parte jurídica e de competições para a confederação e o assunto virou polêmica.

A informação de que Kalil estaria levando familiares para trabalhar na liga irritou alguns dirigentes. Fred Luz, diretor do Flamengo, foi o primeiro a telefonar para colegas para reclamar da situação.

"Vamos começar a nossa nova vida com nepotismo", disse Luz, segundo apurou a reportagem.

A assessoria de imprensa do clube carioca, no entanto, nega que o diretor tenha dito isso a qualquer pessoa e afirma que os assuntos de funcionamento da liga são discutidos internamente.

O ex-mandatário do Atlético-MG, no entanto, esclarece que seus familiares estavam apenas ajudando neste início, voluntariamente, sem serem remunerados e não tinham nenhuma intenção de ser. Por conta da polêmica, decidiu que não vai mais contar com os dois.

Kalil vê "sacanagem" da CBF no caso.

"É uma das coisas mais escrotas que aconteceram comigo nos últimos anos. Eles estavam fazendo uma caridade. Eu duvido que tenha alguém realmente bravo com isso. Eles não iam ganhar dinheiro, não ganharam e é um absurdo levantar essa questão", explicou o dirigente, em contato com a Folha.

"É uma sacanagem o que a CBF está fazendo. Isso é coisa deles. Um jogo sujo. Eles estão vazando isso com a clara intenção de enfraquecer a liga e causar polêmica. Uma coisa inacreditável", completou.

Procurada, a CBF disse que não vai comentar.

Mais tarde, o ex-presidente do clube mineiro negou a participação do seu filho em uma rede social.

"Não esperavam que gente do bem tivesse a audácia dos canalhas. Meu filho não é, não foi e nunca será nada ligado ao mundo do futebol", escreveu Kalil.

Fonte: Folha de São Paulo

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