Os arrastões registrados no Rio de Janeiro neste fim de semana têm provocado reações exaltadas e manifestações de incitação à violência nas redes sociais, tanto de moradores dos locais afetadas
Em um grupo do Facebook "destinado a relatar assaltos ou situações de risco na zona sul" da cidade, que tem mais de 22 mil membros, diversos usuários afirmaram que a resposta adequada aos autores dos arrastões era "porrada neles". Uma mulher postou um meme que alerta: "Domingo é dia de praia. Não esqueça o protetor". A foto de um taco de beisebol ilustra a mensagem.
A reação violenta por parte dos moradores da região foi amplamente apoiada nas postagens. "Vamos reagir sim. Não é covardia não, pois quando eles estão em 30 para assaltar idosos, mulheres e etc. não é covardia. Então encher a cara deles de porrada é mais que justo", escreveu um usuário.
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No Facebook, morador de Copacabana defende reação e porrada contra arrastão
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Moradores de Copacabana comentaram em post de grupo de relatos de assaltos
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Usuário sugere expulsão de "marginais" e defesa organizada pelos moradores
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Mulher relata diálogo com a filha em grupo de moradores de Copacabana
Por outro lado, um jovem que neste domingo (20) contou na rede social ter sido "amassado" por um "taco de baseball" publicou mensagens nesta segunda-feira (21) prometendo vingança. "Justiceiro aguarda nois que nois vai brota cheio de ódio (sic)". Outro usuário respondeu: "domingo a tropa vai é brocadão naquela porra. Vai entrar na bala meu fiel (sic)".
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Jovem promete vingança contra "justiceiros" que agrediram assaltantes em Copacabana
Pelo menos 30 pessoas foram detidas por suspeita de participação em furtos e roubos registrados na zona sul da capital fluminense. Em Botafogo, um vendedor levou um tiro em uma tentativa de assalto. No Humaitá, uma padaria foi saqueada por 20 pessoas.
De acordo com relatos de moradores, houve vários casos de assalto em Ipanema, Copacabana e Botafogo. Na versão da PM, foram registradas "apenas ocorrências isoladas de furto" nas praias. No entanto, vídeos compartilhados em redes sociais mostram que os casos de violência foram mais graves do que "apenas ocorrências isoladas".
Fonte: Uol
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