Após os ataques em série em Osasco e Barueri, mensagens de áudio espalhadas por meio de celulares e consideradas boatos pelas autoridades assustaram moradores em diversos pontos da
As gravações, em tom de ameaça, faziam referência a um suposto toque de recolher e à facção criminosa PCC. Segundo a polícia, as mensagens eram falsas.
O clima de medo afetou a rotina de moradores. A funcionária de um pronto-socorro em Barueri disse que seus sobrinhos saíram mais cedo da escola.
Nos velórios das vítimas, parentes e amigos perguntavam a todo mundo se era verdadeira a informação de mais ataques.
Na noite dos crimes em série, ônibus deixaram de circular na região do Jardim Munhoz Júnior, em Osasco. Eles só voltaram a pegar passageiros de manhã, após a Polícia Militar garantir a segurança, segundo Jorge Lapas (PT), prefeito da cidade.
"É preciso cuidado com esse tipo de situação [onda de boatos], porque não ajuda em nada, só alarma as pessoas. Os áudios e vídeos que recebemos foram passados para a polícia e eles disseram que são brincadeira", disse Lapas.
Fonte: Folha de São Paulo
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