O governo do Estado do Rio de Janeiro reajustou os preços do almoço e do café da manhã oferecidos na rede de restaurantes
A secretaria informou que os reajustes entraram em vigor na segunda-feira (4), e que durante toda a semana passada os usuários dos restaurantes foram avisados sobre os novos preços. O aumento foi classificado como "necessário" em nota enviada ao UOL, na qual a pasta afirma que este é o primeiro reajuste desde que o programa foi lançado, há 13 anos.
Atualmente, o governo do Rio enfrenta uma grave crise financeira, que levou o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) a cortar uma série de gastos nas principais pastas do Executivo. Na área de transportes, por exemplo, o governo acabou com o subsídio dado aos passageiros nas tarifas do metrô. O preço pago pelo usuário do Bilhete Único subiu de R$ 3,20 para R$ 3,70 (alta de 15,6%).
Questionada se o aumento dos valores cobrados pelos restaurantes populares está relacionado com a crise financeira, a Secretaria de Estado de Assistência e Direitos Humanos respondeu apenas que "não".
Restaurante oferece 5.000 refeições diárias
Existem no Rio 16 restaurantes populares. Todos funcionam de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h, e atendem principalmente trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional.
O primeiro restaurante popular inaugurado, o da Central do Brasil, na zona portuária da capital fluminense, oferece aproximadamente 5.000 refeições por dia.
A política social de oferecer comida a R$ 1 surgiu com força durante a gestão de Anthony Garotinho (PR), em 1998, e virou uma bandeira eleitoral do ex-governador, derrotado nas eleições do ano passado. Até hoje, os restaurantes são constantemente associados ao nome do ex-governador.
Fonte: Uol
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