| Imagem Ilustrativa |
Em menos de 24 horas, quatro ônibus foram queimados em Florianópolis. A Polícia Civil investiga se os atentados teriam sido ordenado pela facção
criminosa PGC (Primeiro Grupo da Capital), que já orquestrou três ondas de ataques em Santa Catarina de dentro da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. O perfil é o mesmo: incêndios de coletivos na madrugada.
A primeira ocorrência foi às 4h de segunda-feira. Três ônibus de turismo que trouxeram profissionais de São Paulo para trabalhar no Carnaval da Capital foram incendiados perto da passarela Nego Quirido, onde são apresentados os desfiles. Os ônibus pegaram fogo novamente às 7h30 e às 16h25. A Polícia Militar divulgou que foram atos criminosos.
Já no início desta madrugada outro ônibus foi queimado, desta vez, da empresa Canasvieiras, que faz o transporte da população para o Norte da Ilha. O crime ocorreu na Estrada Manoel Leôncio de Brito, no bairro Vargem Pequena. Conforme testemunhas, um bandido sacou a arma e atirou contra o veículo para que o motorista parasse, e o outro furtou os passageiros. Em seguida, eles ordenaram que todos descessem, jogaram gasolina e fogo e fugiram numa motocicleta.
A Polícia Civil suspeita que a motivação da facção criminosa sejam as mortes de três jovens pela PM em Florianópolis na noite de sábado. Na última onda de atentados no Estado, ocorrida em outubro do ano passado, foram registrados mais de 100 ataques em 33 cidades. Na ocasião, cinco homens foram mortos pela PM na semana do primeiro incêndio.
Fonte: Uol
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