domingo, janeiro 11, 2015

Células terroristas na França são ativadas e têm como alvo policiais, diz TV

10.jan.2015 - Segurança é reforçada na torre Eiffel, um dos principais cartões-postais de Paris, após série de atentados terroristas Agentes na França foram alertados para que reforcem o cuidado com a própria segurança pessoal depois de células terroristas dormentes no país serem "ativadas", na sequência dos atentados que fizeram 17 vítimas no país. A
informação foi dada a Samuel Laurent, especialista em terrorismo do canal "CNN", por uma fonte policial.

A recomendação feita às forças policiais foi a de que apaguem perfis em redes sociais e andem armados 24 horas por dia. É sabido que durante o sequestro ao mercado judaico, o jihadista Amedy Coulibaly ligou para vários de seus contatos, pedindo que atacassem policiais na França -- ele reivindicou representar o grupo extremista Estado Islâmico. Os irmãos Said e Chérif Kouachi, que atacaram a sede da revista "Charlie Hebdo", tinham ligações com o braço da Al Qaeda no Iêmen.

A agência "AFP" publicou uma reportagem neste sábado (10) sobre uma possível "sobrecarga" dos serviços antiterroristas franceses após os atentados desta semana.

São centenas, se não milhares de nomes, que desde quarta-feira (dia da chacina na Charlie Hebdo) engrossam a lista de suspeitos sobre a qual trabalham policiais e membros do serviço secreto.

"Sobrecarregados? Com certeza", disse um agente francês de combate ao terrorismo à "AFP", sob condição de anonimato. Segundo ele, agora em vez de trabalhar "15 horas por dia, eles passarão para 20 horas". "Nós priorizamos, mas corremos o risco de nos enganar. É impossível colocar um policial atrás de cada pessoa", lamentou.

Em outro relato, Claude Moniquet, ex-agente da Direção Geral de Segurança Externa, disse acreditar que tanto Chérif Kouachi como Coulibaly estavam "no topo da lista" de vigilância antiterrorista ao saírem da prisão. "Mas, pouco a pouco, como nada aconteceu, eles caíram, caíram, caíram [na prioridade da lista]."

O presidente francês, François Hollande, já havia alertado a nação, logo após o desfecho de duas operações policiais que mataram os três jihadistas, que a França tinha enfrentado as ameaças, "mas que els não tinham acabado".

Autoridades francesas ainda procuram uma suspeita de ter ajudado no planejamento dos ataques, Hayat Boumeddiene, 26, mulher Coulibaly. Ela teria deixado a França antes dos atentados e chegado à Síria. Um mandado de busca por Hayat foi expedido na sexta-feira (9).

Enquanto os serviços de segurança continuam a caçada à suspeita, uma marcha contra o terrorismo ocorrerá neste domingo (11), com a participação confirmada de 45 governantes mundiais e estimativa de 1 milhão de civis.

Fonte: Uol

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!